Piloto é sepultado após acidente fatal de avião em Quirinópolis: investigações em andamento.

O piloto João Adolpho Pontes Santana Branco, de 28 anos, foi sepultado na cidade de Nhandeara, interior de São Paulo, após morrer em um acidente de avião em Quirinópolis, Goiás. O corpo da vítima foi enterrado na tarde desta quinta-feira (21) em sua cidade natal, onde ele nasceu. O trágico acidente ocorreu quando a aeronave atingiu um cabo para-raios e caiu em uma lavoura de cana-de-açúcar.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o avião pegou fogo após a colisão, mas não chegou a explodir. O acidente aconteceu a cerca de um quilômetro da pista de pouso, resultando na morte do piloto João Pontes, que trabalhava em uma empresa de aviação agrícola no sudeste goiano há aproximadamente seis meses. Familiares e amigos se despediram do piloto durante o velório que ocorreu em Nhandeara, antes do sepultamento no cemitério da cidade.

As autoridades competentes, como a Polícia Civil de Goiás e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), estão realizando investigações para identificar a causa do acidente. O Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI) foi acionado para realizar as primeiras análises referentes à queda da aeronave com matrícula PT-DRB em Quirinópolis.

A empresa para a qual o piloto trabalhava, Aerotek Aviação Agrícola, manifestou pesar pela perda de João Pontes e está prestando apoio aos familiares do piloto falecido. Além disso, a empresa garantiu colaborar com as investigações em andamento. A fornecedora de energia elétrica da região onde ocorreu o acidente também se solidarizou e informou que, apesar do ocorrido, não houve interrupção no serviço elétrico local.

A queda do avião, que resultou na morte do piloto, chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança das operações aéreas na região. A perda de João Adolpho Pontes Santana Branco deixou amigos e familiares consternados, enquanto as investigações continuam em busca de esclarecimentos sobre as circunstâncias do acidente. O trágico episódio serve como alerta para a importância da segurança e prevenção em operações aéreas e para-raios.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos