Piloto goiano desaparece após queda de avião em São Paulo

Piloto goiano desaparece após queda de avião em São Paulo

O empresário e piloto goiano Ângelo Chaves Pucci, de 44 anos, desapareceu após a aeronave em que estava cair na Serra do Japi, no interior de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu na noite desta quinta-feira, 28, após decolar de Jundiaí na manhã do mesmo dia.

Os destroços da aeronave particular foram localizados pela Força Aérea Brasileira (FAB). O avião, um bimotor modelo Seneca com capacidade para seis ocupantes, havia decolado do Aeroporto Estadual de Jundiaí com destino ao aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte da capital, mas não conseguiu pousar devido à presença de óleo na pista.

Devido ao imprevisto, o piloto decidiu retornar a Jundiaí, mas perdeu o contato com a torre de controle quando sobrevoava a região de Serra do Japi, uma área de mata no município vizinho de Várzea Paulista.

As buscas por Ângelo são coordenadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) e conta com apoio do Corpo de Bombeiros, de helicópteros da FAB, da Polícia Militar e da Polícia Civil, além de grupamentos a pé da Guarda Civil Metropolitana de Jundiaí.

Quem era o piloto?

Ângelo Chaves Pucci é goiano e se formou em direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Goiânia. Ele trabalha para uma empresa multinacional sediada em Hong Kong. Segundo a empresa, Ângelo é um piloto experiente e viajava sozinho no momento da queda.

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Escola de atores em Porto Alegre é multada em R$ 150 mil por propaganda enganosa

O Ministério Público de Porto Alegre vai impor uma multa de pelo menos R$ 150 mil à escola de atores Elite Acting devido à suspeita de propaganda enganosa e descumprimento de contratos com alunos. De acordo com reportagens do Grupo de Investigação (GDI) da RBS, mais de uma centena de vítimas teriam sido enganadas pela instituição. A Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor da capital gaúcha está investigando o caso, que envolve a promessa de benefícios não cumpridos.

A empresa Elite Acting ainda não se pronunciou oficialmente, mas garantiu que está à disposição das autoridades e do Ministério Público para colaborar com as investigações. A multa aplicada leva em consideração o descumprimento de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado pela escola em 2021, que estabelecia a transparência sobre a participação dos clientes em audições, filmes e peças após a realização de um curso.

Com base em 30 casos de descumprimentos, o MP calculou o valor da multa em R$ 150 mil, que deverá ser destinado ao Fundo Estadual de Reconstituição dos Bens Lesados. O promotor Luciano de Faria Brasil destacou a continuidade das práticas enganosas da instituição e ressaltou a importância de reparar os danos coletivos causados pela empresa.

Os relatos dos alunos indicam que a escola abordava potenciais clientes na internet ou nas ruas da capital gaúcha oferecendo oportunidades de atuação em peças teatrais ou filmes. Entretanto, após a aprovação nas audições, os candidatos eram informados da necessidade de realizar um curso pago pela escola, que muitas vezes não resultava nas oportunidades prometidas.

Após a repercussão do caso, 115 supostas vítimas se reuniram em um grupo para compartilhar experiências. O MP já ouviu 30 delas e identificou um padrão de atuação da Elite Acting/Acting Filmes que desrespeita o Código de Defesa do Consumidor. A empresa, que possui diferentes CNPJs pertencentes ao mesmo grupo financeiro, está sujeita a punições adicionais se o número de vítimas aumentar.

Apesar das investigações em curso, a escola de atores não realizou novas publicações em suas redes sociais e a sede no Centro de Porto Alegre foi encontrada vazia por vizinhos. A falta de movimentação indica a possibilidade de que a empresa tenha interrompido suas atividades. A situação permanece sob análise das autoridades competentes para proteger os consumidores e evitar práticas abusivas.

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