Pior prefeito de Goiás escapa da cassação por um voto

Considerado o pior prefeito de Goiás, Evandro Magal, quase foi cassado na manhã hoje (21), pela Câmara Municipal de Caldas Novas. Faltou apenas um voto para que o gestor fosse afastado da administração do município, 9 vereadores votaram por sua saída e apenas 6 votaram a favor do prefeito. Magal chega ao final do mandato de maneira melancólica com um governo esvaziado e sem credibilidade junto a população.

A conduta do prefeito envergonhou a população da cidade em todo Brasil, quando ele foi preso em 2018, a pedido do MP, acusado de fraude em licitação. Caldas Novas que até então era conhecida por sua vocação turística teve seu nome nas páginas policiais de todo pais. A falta de credibilidade é tanta que todos os pagamentos da prefeitura, só são feitos depois da aprovação do Ministério Público.

O outro lado 

NOTA DE RESPOSTA

Em razão dos questionamentos sobre “um posionamento do prefeito sobre a votação ocorrida na Câmara Municipal que rejeitou novo pedido de afastamento e o manteve no cargo”, a administração municipal vem a público esclarecer o seguinte:

1) Que o prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal continua mantendo o controle das contas públicas para o pagamento dos fornecedores e servidores, que está em dia, focado na gestão, e que, “não esperava outro resultado que não fosse esse” já que o movimento da Câmara para seu afastamento é “100% político”.

2) A Administração Municipal reafirma ainda, que tem muito trabalho pela frente, especialmente no combate ao Covid19 e é nisso que o prefeito está empenhado. “Segue o trabalho! Vamos vencer a Covid19. Deus sempre no comando”, afirma o prefeito.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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