Pirenópolis prepara campanha para se tornar Patrimônio Histórico da Humanidade

A cidade de Pirenópolis, a 112 km da capital goiana, está se preparando para pedir o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Fundado em 1727, o município é conhecido por sua arquitetura com casarões, ruas de pedras, além das milhares de cachoeiras.

O reconhecimento internacional é dado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A cidade já tem o título de Patrimônio Nacional, dado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 1990.

Feitos em estilo colonial, os casarões fazem parte das atrações turísticas da cidade. Muitas pessoas param em frente às construções para tirar foto. Os moradores da cidade já até se acostumaram com a movimentação e seguem regras para preservar a tradição arquitetônica.

“Não pode desmanchar, tem que ser tudo na cor original, a mesma que era. Se você for desmanchar essa casa aqui, [para construir outra] tem que ser no mesmo padrão que era”, disse o motorista José Bonifácio.

A prefeitura da cidade em conjunto com a Iphan estão trabalhando juntos para fazer todo processo necessário para que Pirenópolis possa se candidatar ao título internacional da Unesco, que pode levar até 5 anos. “Vamos fazer o inventário, levantar toda documentação, todo esse estudo sobre a cidade para que ela possa, junto com outras diversas cidades do país, concorrer a esse título de Patrimônio Mundial”, disse o secretário de Cultura de Pirenópolis, Ronaldo Félix.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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