Pix completa 4 anos: sistema movimenta R$ 52,6 trilhões e segue em expansão

Hoje, o Pix comemora quatro anos de operação, consolidando-se como o meio de pagamento favorito dos brasileiros. Desde seu lançamento em 16 de novembro de 2020, até 30 de setembro deste ano, foram registradas 121,5 bilhões de transações, somando R$ 52,6 trilhões movimentados no sistema financeiro nacional.

Segundo dados do Banco Central, o Pix conta com 805,6 milhões de chaves cadastradas, sendo 95% dessas ligadas a pessoas físicas. Ao todo, 160,5 milhões de brasileiros já utilizaram o sistema pelo menos uma vez.

Para Juan Ferrés, CEO da Teros, o sucesso do Pix é inquestionável, destacando-o como o sistema de pagamento instantâneo mais bem-sucedido do mundo. Ele observa que a funcionalidade do Pix era inicialmente limitada a pagamentos à vista, mas novas modalidades estão sendo implementadas para expandir suas possibilidades.

Novidades como o Pix Agendado Recorrente e o por Aproximação já começaram a ser oferecidas em novembro. Para 2025, espera-se o lançamento do Pix Automático, ampliando ainda mais as opções de uso.

Até setembro deste ano, o volume de transações já superou o total de 2023, com 45,7 bilhões de operações e R$ 19,1 trilhões movimentados, de acordo com a Febraban. As projeções indicam que, em 2024, o Pix deverá crescer 58,8% em valores transacionados, atingindo R$ 27,3 trilhões, e 52,4% em número de transações, totalizando 63,7 bilhões de operações.

Curiosidades sobre o Pix

  1. Tipos de Chave Pix: É possível cadastrar CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou uma chave aleatória. Não é obrigatório ter uma chave para usar o Pix, bastando os dados da conta.
  2. Limite de Chaves por Conta: Pessoas físicas podem ter até 5 chaves por conta, enquanto empresas podem cadastrar até 20.
  3. Pix Copia e Cola: Permite que o recebedor gere um QR Code e envie um link para facilitar o pagamento.
  4. Pix Saque e Pix Troco: O consumidor pode sacar dinheiro em comércios e lotéricas. Há limites de R$ 3 mil para saques diurnos e R$ 1 mil à noite, com direito a até 8 saques mensais gratuitos para pessoas físicas.
  5. Cobranças para Empresas: Pessoas jurídicas podem ser tarifadas em algumas situações, como no uso de QR Codes para pagamentos.
  6. Tarifas para Pessoas Físicas: Em geral, o uso do Pix é gratuito, exceto em casos específicos, como transações feitas por canais presenciais ou com fins comerciais.
  7. Mecanismo Especial de Devolução (MED): Facilita o reembolso em casos de fraude. A solicitação deve ser feita em até 80 dias, com retorno em até 96 horas se a fraude for confirmada.
  8. Devolução de Pix Recebido por Engano: O usuário pode devolver valores recebidos erroneamente através do próprio aplicativo bancário.
  9. Bloqueio Cautelar: Bancos podem bloquear recursos por até 72 horas em caso de suspeita de fraude.
  10. Limites para Novos Aparelhos: Desde 1º de novembro, transações de dispositivos não cadastrados têm limites de R$ 200 por operação e R$ 1 mil por dia.

Com inovações contínuas, o Pix segue transformando a forma como os brasileiros realizam transações financeiras, consolidando sua presença no cotidiano do país.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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