PL estratégico: diversificação de candidaturas para eleições de 2026

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O Partido Liberal (PL) está adotando uma abordagem estratégica para a disputa eleitoral de 2026, buscando mapear candidaturas competitivas em diferentes estados do país. Em Santa Catarina e no Distrito Federal, a legenda de direita considera a possibilidade de ter duas candidatas ao Senado, mostrando assim uma tendência de diversificação em suas escolhas.

Esse levantamento detalhado está sendo realizado pela liderança nacional do partido, com a intenção de apresentar os resultados ao ex-presidente Bolsonaro no segundo semestre deste ano. A estratégia inclui até mesmo a encomenda de pesquisas eleitorais para avaliar o potencial de cada postulante e garantir o apoio adequado às candidaturas mais viáveis.

Antes de tomar decisões concretas, Bolsonaro planeja dialogar com diversos partidos de centro-direita, como PP, Republicanos e União Brasil, para alinhar estratégias em nível nacional e estadual. A prioridade tem sido apoiar candidatos a governador que se posicionem de forma contundente contra o presidente Lula, visando à reeleição de representantes alinhados à direita.

Para o Senado Federal, a ideia de lançar um nome de cada legenda tem sido discutida, visando a formação de uma bancada numerosa e representativa. O PL tem realizado um amplo mapeamento em todo o país, estado por estado, para avaliar as melhores opções para as eleições vindouras. A decisão final deverá ser tomada no início do próximo ano, com a palavra final de Bolsonaro.

Em contextos específicos, como Santa Catarina e Distrito Federal, o PL considera a possibilidade de ter duas candidaturas próprias ao Senado. No Sul do país, as deputadas Júlia Zanatta e Carol de Toni são cogitadas para formar uma chapa consistente. Na capital federal, a presença de Michelle Bolsonaro e a possível candidatura de Bia Kicis estão em pauta, em uma estratégia conjunta com outros partidos.

Essas decisões ainda estão em processo de amadurecimento ao longo do ano, contando com a análise criteriosa da liderança partidária. A confiança e o respeito pelos nomes em consideração são fundamentais, e a palavra final sobre as candidaturas caberá a Bolsonaro. A intenção é criar alianças sólidas e competitivas para garantir uma representação efetiva no Senado e nos governos estaduais em 2026. É uma preparação estratégica visando um cenário político desafiador e em constante transformação.

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