PL realiza encontro ao longo deste sábado, 14, em Goiânia

Acontece ao longo deste sábado em Goiânia o 1º encontro Regional do PL. Será o primeiro encontro partidário desde quando o deputado federal Vitor Hugo assumiu a presidência do PL em Goiás.

O encontro é na Chácara Engenho, setor Sul em Goiânia, e terá a presença do presidente nacional do PL, Valdermar da Costa Neto. Vitor Hugo anunciou no início da manhã deste sábado que o presidente Jair Bolsonaro (PL), fará uma participação virtual no evento.

Quem não participará das discussões é o casal Flávio Canedo ex-presidente do partido, e a deputada federal Magda Mofatto. Os dois fazem parte do núcleo desconte com a imposição nacional de passar a coordenação da legenda em Goiás para Vitor Hugo.

O casal ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto, mas fez postagem em suas redes sociais demonstrando a insatisfação.

Assim Vitor Hugo dá um passo adiante na sua pretensão de disputar o Governo do Estado, mas começa a liderar um partido rachado, contrapondo duas lideranças importantes no cenário político goiano.

Já Vitor Hugo antecipou que durante o encontro serão apresentadas as novas diretrizes de trabalho do PL e os candidatos que pretendem disputar as eleições de 2022 pela sigla.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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