Plano de saúde condenado por rescisão durante tratamento de câncer: mulher será indenizada em R$ 10 mil

Plano de saúde é condenado por rescisão durante tratamento de câncer

Diagnosticada com câncer de mama, a mulher dependia do plano de saúde para dar continuidade ao tratamento mas teve seu contrato encerrado

A Amil Assistência Médica Internacional S/A e a Qualicorp Administradora de Benefícios S/A foram condenadas pela 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a indenizar uma mulher em R$ 10 mil por danos morais após a rescisão unilateral de seu contrato de plano de saúde. A decisão também determinou a manutenção do vínculo com a autora até o término do tratamento oncológico.

De acordo com o processo, a mulher foi diagnosticada com câncer de mama e dependia do plano de saúde para dar continuidade ao tratamento. No entanto, foi informada sobre o cancelamento unilateral do contrato, mesmo estando em tratamento ativo.

A Qualicorp, em sua defesa, alegou que a responsabilidade pelo cancelamento era exclusivamente da operadora do plano, sustentando que não cometeu ato ilícito. Também argumentou que a rescisão contratual baseada em normas regulatórias não gera danos morais.

Já a Amil afirmou que a cliente foi devidamente informada sobre as cláusulas contratuais, incluindo a possibilidade de rescisão unilateral. A operadora argumentou que respeitou o prazo de 60 dias antes de efetivar o cancelamento e defendeu que o Judiciário não deveria interferir na livre negociação entre as partes.

Na decisão, o TJDFT destacou um julgado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determina que as operadoras de saúde, mesmo após rescindir contratos, devem garantir a continuidade do atendimento a beneficiários em tratamento até que seja obtida alta médica, desde que os pagamentos sejam mantidos.

A Turma Cível entendeu que as rés não seguiram os requisitos legais para a rescisão do contrato, o que agravou os riscos à saúde da autora. Para a relatora do caso, ficou configurada a falha na prestação do serviço, justificando a condenação solidária das empresas ao pagamento de danos morais. A decisão foi unânime e confirma o entendimento da primeira instância sobre a irregularidade do cancelamento do plano de saúde.

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Pesquisa Datafolha: 69% defendem democracia no Brasil, mas 8% consideram ditadura. Importância do fortalecimento dos pilares democráticos.

Pesquisa do Datafolha revela que 69% dos entrevistados defendem a democracia no Brasil, enquanto 8% consideram a ditadura uma opção aceitável. Além disso, 17% são indiferentes e 52% acreditam que não há risco de retrocesso democrático no país. O levantamento foi realizado pessoalmente com 2.002 pessoas em 113 municípios brasileiros em dezembro, com margem de erro de 2 pontos percentuais.

É interessante observar uma queda na defesa da democracia nos últimos dois anos, de acordo com o Datafolha. Em 2022, 79% dos entrevistados acreditavam que a democracia era a melhor opção para o país, o maior índice da série histórica iniciada em 1989. Por outro lado, o número de pessoas que consideram uma ditadura aceitável cresceu de 5% para 8%, e aqueles indiferentes à forma de governo subiram de 11% para 17%.

Esses dados refletem a importância de discutir e fortalecer os pilares democráticos da sociedade. É fundamental manter a democracia como sistema político predominante, garantindo os direitos e liberdades dos cidadãos. Eventos recentes, como a discussão sobre a homenagem a ditadores em logradouros públicos, demonstram a relevância desse debate para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A participação ativa da população na defesa da democracia é essencial para fortalecer as instituições e promover o desenvolvimento do país. É preciso estar atento às ameaças e retrocessos que possam surgir, defendendo sempre os princípios democráticos e os valores que os sustentam. O engajamento cívico e político dos cidadãos é fundamental para assegurar a manutenção de um regime democrático e plural.

Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade esteja informada e engajada, participando ativamente dos debates políticos e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A democratização da informação e o estímulo à participação cidadã são essenciais para fortalecer a democracia e garantir a proteção dos direitos individuais e coletivos. Só assim será possível construir um país mais justo, inclusivo e democrático para todos os brasileiros.

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