Plano Diretor de Attílio Corrêa Lima é oficializado como o primeiro de Goiânia

Nesta quinta-feira, 24, o  prefeito de Goiânia, Iris Rezende, sancionou a Lei que reconhece, oficialmente, que o plano apresentado pelo arquiteto e urbanista Attílio Corrêa Lima como o primeiro Plano Diretor da capital. O projeto de Lei foi de autoria da vereadora Cristina Lopes.

O prefeito Iris Rezende, durante a cerimônia de sanção, falou sobre a importância do arquiteto e urbanista na criação da capital. “É um justo reconhecimento ao homem que projetou os primeiros traçados da nossa cidade. Sinto-me bastante emocionado em ter sido na minha administração essa homenagem”, disse o prefeito.

Para a autora do projeto de Lei, a vereadora Cristina Lopes, o reconhecimento além de valorizar a história da capital, objetiva entender como a cidade foi projetada por Attílio com seus princípios de sustentabilidade e paradigmas urbanísticos.

“É de suma importância, nesse momento em que o Plano Diretor de Goiânia está em revisão, que olhemos para o passado e reconheçamos o trabalho do arquiteto e urbanista Attílio Corrêa Lima. Trata-se também de justiça feita a um grande homem, que foi um visionário”, declarou Cristina.

O Plano Diretor oficial de Attilio Corrêa Lima estará disponível nos  sites oficiais da Prefeitura e da Câmara Municipal de Goiânia. Ele será digitalizado e publicado nas plataformas nos próximos dias.

1° Plano Diretor

Entre os anos de 1932 e 1935, Attílio Corrêa Lima, formado na Sorbonne, em Paris, foi indicado pelo interventor Pedro Ludovico Teixeira para criar um plano plano urbanístico do núcleo inicial da capital, que tinha 50 mil habitantes. O plano foi entregue em 1935, porém, devido a questões  políticas e de especulação imobiliária, não foi reconhecido como o primeiro.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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