Plano Diretor de Goiânia deve ser votado até o dia 20 na Comissão Mista

Caso seja aprovado nesta segunda votação, o projeto seguirá para a sanção do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz

O presidente da Comissão Mista da Câmara de Goiânia, vereador Cabo Senna (Patriota), anunciou na manhã de hoje (7), o cronograma de trâmite do Plano Diretor na comissão. A previsão é de que seja votado no colegiado no dia 20 deste mês. Até a data, haverá três audiências públicas, nos dias 10, 13 e 15, sendo realizadas de forma hibrida – presencial e remota.

Além das audiências, está previsto uma reunião com os membros do Conselho Municipal de Política Urbana (Compur) amanhã (8). A discussão com o Compur foi recomendada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO).

Ainda não há definição do relator do projeto, mas o vereador Cabo Senna confirmou que haverá um co-relator. Conforme antecipado pelo Diário do Estado, a previsão é de que a vereadora Sabrina Garcez (PSD) seja a relatora. Após o dia 20 de dezembro, o projeto segue para a segunda votação em plenário.

Cronograma de apreciação do Plano Diretor

Comissão Mista
Dia 9 de dezembro, quinta-feira, 15h
Reunião de trabalho com o Conselho Municipal de Política Urbana (Compur)
Onde: Sala de Reuniões da Presidência da Câmara Municipal de Goiânia

Dia 10 de dezembro, sexta-feira, 14h
1ª Audiência Pública com entidades da sociedade civil, instituições públicas e comunidade
Onde: Plenário da Câmara Municipal de Goiânia

Dia 13 de dezembro, segunda-feira, 9h
2ª Audiência Pública com entidades da sociedade civil, instituições públicas e comunidade
Onde: Plenário da Câmara Municipal de Goiânia

Dia 15 de dezembro, quarta-feira, 18h30
3ª Audiência Pública com entidades da sociedade civil, instituições públicas e comunidade
Onde: Plenário da Câmara Municipal de Goiânia

Dia 20 de dezembro, segunda-feira, 8h
Votação do Relatório Final do Plano Diretor na Comissão Mista
Onde: Sala de Reuniões da Presidência da Câmara Municipal de Goiânia

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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