Playboy americana voltará a publicar fotos de mulheres nuas

A Revista Playboy dos EUA voltará a publicar fotos de mulheres nuas em suas páginas. A decisão veio logo após seus diretores consideraram um erro a retirada em 2015 destas imagens que foram estampadas na publicação durante décadas.

“Serei o primeiro a admitir que a forma como a revista retratava a nudez estava ultrapassada, mas eliminá-la totalmente foi um erro”, foi oque disse pelo Twitter, Cooper Hefner, diretor criativo da revista e filho do famoso fundador da revista, Hugh Hefner.

O executivo prosseguiu dizendo que a nudez não era o problema, por que ela não é um problema. “Hoje nós recuperamos nossa identidade e reivindicamos quem somos”.

Com isso, a revista Playboy volta para suas origens depois que em outubro de 2015, a publicação anunciou sua histórica decisão de parar a publicação de mulheres nuas em suas páginas.

Naquele momento, a direção da revista baseou a ação na realidade imposta pela internet, existem muitos conteúdos sexuais acessíveis de maneira gratuita em todo o mundo.

Depois de revelar que “Playboy” voltará às suas origens, a revista promoveu nas redes sociais a hashtag #NakedIsNormal, que em inglês significa “a nudez é normal”.

Além de sua mensagem no Twitter, Cooper Hefner também publicou hoje um texto no site da revista onde refletiu sobre a filosofia histórica da revista.

“Ao longo dos anos, a Playboy evoluiu em algo muito maior do que Hugh Hefner podia imaginar, e o logotipo do coelho se transformou em uma espécie de teste de Rorschach da atitude das pessoas em relação ao sexo. O se vê neste coelho diz mais sobre você do que qualquer outra coisa” escreveu Cooper Hefner.

A revista correspondente aos meses março e abril da “Playboy” terá como capa a modelo Elizabeth Elam já sem roupa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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