Plenário aprova pedido de reabertura de cinemas

Plenário aprova pedido de reabertura de cinemas

Na quarta-feira (07), o plenário da Câmara de Comércio de Goiânia aprovou por unanimidade o pedido de reabertura dos Cinemas Goiânia, proposto pelo presidente do Legislativo e parlamentar Roman Riopolis (Patriota). O pedido será encaminhado ao Prefeito de Rogério Cruz (Republicano) para que seja apresentado ao Comitê Municipal de Enfrentamento da Covid-19.

Nesta quinta-feira (8) as salas de cinema de Goiânia completam, 460 dias ininterruptos de suspensão do funcionamento. O parlamentar de Goiânia apresentou o requerimento no dia 1º, sugerindo que fossem seguidos os procedimentos de higiene adequados para prevenir a Covid-19. Na solicitação,  intermediada por representante das empresas em instaladas Goiânia, a Policarpo informa que os cinemas em outras cidades grandes ja estão funcionando com as medidas sanitárias.

O requerimento apresentado cita providências de reabertura adotados em outras cidades e capitais. “Atividades com características similares de funcionamento estão em operação, ainda que parcialmente”, disse o presidente nesta quarta-feira. “Outros municípios estabeleceram (para a retomada das atividades das salas de cinema), protocolos sanitários a serem adotados pelos funcionários, nas bilheterias, bombonieres, salas de exibição, banheiros e em outros equipamentos acessórios, como autoatendimento, sala de funcionários, entre outros”, afirma o texto.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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