A Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), responsável por investigar o caso do assassinato do policial militar aposentado Jacob Vieira, de 62 anos, acredita que a vítima tenha sido morta pelo filho de criação do homem, Bruno Oliveira Ramos, com ajuda do sócio de Bruno, Mateus Nascimento. Segundo a corporação, eles teriam cometido o crime com motivação patrimonial.
O corpo foi encontrado na manhã do dia 18 de julho dentro de uma cisterna, na chácara que pertence a Bruno. “O ato de execução inicial foi praticado em Santa Maria (DF). A partir daí as investigações seguem para saber o que aconteceu. No local da chácara não há elementos de provas que o assassinato tenha ocorrido ali. Temos a desconfiança de que alo foi apenas para a desova”, afirmou a PC-DF.
De acordo com a polícia, o filho de criação de Jacob tinha interesse nas empresas que o policial era proprietário. A PC afirma que o assassinato teria sido cometido porque ele era a pessoa que assumiria os negócios da vítima, fato comentado por Bruno para pessoas próximas.
Na conta do filho, a polícia encontrou uma transferência em nome do policial aposentado no valor de R$ 600 mil, o que torna os dois os principais suspeitos. “Vamos apurar o motivo dessa transferência. Acreditamos que seja algum negócio. O fato é que a motivação é financeira”, disse a PC.
Relembre o caso
O PM aposentado desapareceu em 10 de julho e foi encontrado no dia 18. Ele foi visto com vida pela última vez antes de sair de casa, em Santa Maria, Distrito Federal. As imagens de câmeras de segurança gravaram o instante em que o Jacob entrou em um veículo branco dirigido por outra pessoa. O PM, antes do desaparecimento, recebeu uma ligação misteriosa, pedindo a ele que saísse de casa.
Momentos depois os policiais receberam uma denúncia anônima de que possuía um mau cheiro vindo de uma chácara, os policiais encontraram o corpo do ex militar dentro de uma cisterna.