PM apreende quase seis toneladas de maconha

Na noite desta sexta-feira, 11, equipes do Comando de Operações de Divisas (COD), da Polícia Militar (PM), apreenderam quase seis toneladas de maconha, próximo à cidade de Cristalina, na região do Entorno do Distrito Federal (DF), em caminhão..

Durante a abordagem, o motorista de um caminhão desobedeceu a ordem de parada, abandonando o veículo após fuga. Os dois suspeitos adentraram um matagal, efetuando disparos contra as equipes que realizaram incursões e cerco, um dos indivíduos foi localizado e morreu em confronto.

Em busca no interior do referido caminhão foi encontrado uma carga de sal mineral, Os policiais descobriram que o sal era só uma camada para esconder fardos de maconha prensada, os quais totalizaram 6.000 kg de droga ilícita.

Na mesma noite foi encontrado, em duas kombi, 75.000 carteiras de cigarros contrabandeados do Paraguai. Os contrabandistas de cigarro indicaram onde estava um galpão utilizado para esconder as mercadorias contrabandeada. No local a PM encontrou mais de 150.000 carteiras de cigarros, totalizando quase 10 milhões em cigarros do Paraguai.

Todos os três veículos, a maconha e os cigarros foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Cristalina para os devidos procedimentos legais cabíveis.

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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