PM de Minas Gerais abre concurso com 1.600 vagas para soldados

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) abriu novo concurso público para soldados.São 1.653 para a função, que requer nível superior em qualquer área. 

De acordo com o edital, do quantitativo total 169 são para mulheres e 1.484 para homens. Além do curso superior, os candidatos devem ter idade máxima de 30 anos e altura mínima de 1.60. O salário inicial é de R$3.962,23 para jornada de 40 horas semanais.

As inscrições estarão abertas de 14 de junho a 14 de julho, pelo site da PMMG. A taxa  de participação é de R$ 92,62.  A isenção pode ser solicitada por inscritos no CadÚnico e membros de família de baixa renda entre 14 e 15 de junho.

A prova objetiva será realizada em 15 de agosto, composta por 40 questões. O exame terá questões de língua portuguesa, direito penal, direito constitucional, direito penal militar, estatística, direitos humanos e legislação extravagante. 

Além da prova, os profissionais passarão por avaliação médica, controle fisiológico, teste de aptidão física e avaliação psicológica. As etapas podem ser realizadas em Belo Horizonte e na região metropolitana. 

Os soldados da PMMG devem: atender ocorrências; realizar abordagens de indivíduos e de veículos em atitudes suspeitas; realizar policiamento ostensivo; realizar policiamento preventivo; confeccionar relatórios; participar de solenidades cívico-militares; efetuar prisão em flagrante; executar operações policiais; cumprir mandados judiciais; dentre outros. 

 

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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