PM do DF é preso por agredir a esposa com arma após não encontrar chaves

Um policial militar do Distrito Federal (DF) foi preso no último domingo, 28, suspeito de ameaçar e agredir a esposa com uma arma de fogo após não encontrar a chave do portão de casa. As agressões ocorreram em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF, e, segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), o homem chegou a apontar a arma para a cabeça da sogra e da cunhada.

A prisão foi efetuada no Bairro Jardim Ipanema. Segundo a corporação, o militar voltou de um local onde estava bebendo com um cunhado, entrou em casa, mas não encontrou as chaves do portão para sair. Na residência estavam os filhos do casal, a sogra e os cunhados.

Não encontrado a chave, o homem pegou a arma e atirou pelo menos quatro vezes até o portão. Ele foi até a esposa perguntando onde estavam as chaves e, ao receber a responda de que ela não sabia onde estava, ele partiu para cima da mulher e começou a dar coronhadas na cabeça dela com a arma. Depois, o militar a levou para o quarto e deu dois tiros na direção dela, mas nenhum a acertou.

Em seguida, o homem passou a procurar a sogra e a encontrou no banheiro dos fundos da casa. A mãe da vítima relatou que o genro apontou a arma para a cabeça dela e fez o mesmo com outra nora, que também estava no local.

O militar acabou encontrando as chaves do portão no próprio bolso e, momentos depois, fugiu de casa em um carro. A PM foi acionada por vizinhos, que ouviram os pedidos de socorros da esposa do militar.

A corporação encontrou o policial após buscas no setor, no carro onde havia fugido sem a arma. Quando chegaram a residência, eles encontraram a arma no gramado e a esposa em choque, com lesões no rosto e na cabeça.

O militar foi preso e encaminhado para a Central de Flagrantes de Luziânia. Ele poderá responder pelos crimes de ameaça, agressão e tentativa de homicídio.

Até o momento, a Polícia Militar do DF não se pronunciou sobre o acontecimento. O crime é investigado pela Delegacia Especializada em Atendimento À Mulher (Deam) de Valparaíso de Goiás.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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