PM é morto a tiros em tentativa de assalto em São Paulo

PM é morto a tiros em tentativa de assalto em São Paulo

Na última terça-feira, 17, um agente da Polícia Militar de São Paulo (PMSP) foi morto a tiros em assalto na zona sul de São Paulo. Câmeras do circuito de segurança no local do crime registraram o momento em que o agente caminha pela calçada com mais duas pessoas e é abordado por um motoqueiro que aponta uma arma em direção aos três.

O agente da PMSP reagiu sacando a arma e iniciou uma troca de tiros no momento. O suspeito fugiu, enquanto o agente é visto cambaleando até cair próximo à calçada, fora do alcance da câmera. É possível ver ainda que uma das pessoas que acompanhavam o agente também saca uma arma e se protege atrás de um poste de iluminação.

De folga e sem a farda, o PM que integrava o 3º Batalhão da Polícia Militar Metropolitana foi socorrido e encaminhado para atendimento médico no pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos causados pelos tiros.

As suspeitas das autoridades policiais de São Paulo apontam para uma possível tentativa de roubo. Em nota, a Polícia Militar de São Paulo lamentou o ocorrido e ressaltou que estará acompanhando e dando apoio às investigações e à família da vítima. “É necessária célere apuração e responsabilização dos infratores, nos termos da Lei”, afirma a PM.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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