PM é preso por matar esposa e enteada a tiros em Rio Verde

PM é preso suspeito de matar esposa e enteada a tiros em Rio Verde

Um policial militar de 32 anos foi preso suspeito de matar a esposa, de 28 anos, e a enteada de 3 anos a tiros em Rio Verde, na Região Sudoeste de Goiás. Outra enteada, de 5 anos, também foi baleada e está internada. O crime ocorreu na quarta-feira, 28, e foi descoberto por um amigo do PM Rafael Martins Mendonça. 

De acordo com o boletim de ocorrência registrado, Rafael ligou para um amigo policial dizendo que tinha feito uma besteira e iria se mata. O militar foi até à casa do amigo junto com a esposa, que é enfermeira. 

Ao entrarem na residência os dois encontraram o suspeito agitando, com uma arma na cintura, falando que iria se matar. Nesse momento, o amigo dele conseguiu segurar o policial e retirar a arma. 

A enfermeira entrou na casa e viu que a esposa, Elaine Barbosa de Sousa, e a enteada, Ágatha Maria de Sousa, já estavam mortas. Ela encontrou também a segunda criança que estava baleada, mas consciente, e a levou para fora da casa para esperar o atendimento médico. A menina foi levada para o Hospital Pediátrico de Rio Verde pelo Serviço de Atendimento Móvel (SAMU). 

A equipe da Polícia Militar foi chamada e,ao chegarem no local, encontraram Rafael deitado no chão ao lado de uma das crianças. Ao ver os policiais, o suspeito ficou exaltado e precisou ser contido e algemado. 

Segundo a Polícia Civil, o policial estava afastado do serviço nas ruas, fazendo o trabalho administrativo, devido a problemas psicológicos. 

Ainda segundo o boletim de ocorrências, Rafael tinha duas armas em casa, que foram compradas de forma particular. Elas foram apreendidas. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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