PM intensifica presença nas comunidades da Penha e do Alemão após megaoperação: o cenário atual da segurança no Rio de Janeiro.

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Após a operação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, a Polícia Militar (PM) intensificou a presença no entorno das comunidades para evitar possíveis confrontos. Segundo informações da PM, houve um aumento de 40% no efetivo que patrulha as vias próximas às comunidades. No entanto, mesmo com essa ação, foram flagrados homens armados dentro das comunidades, um com fuzil e outro com pistola.

Dois dias após a megaoperação que resultou em mais de 100 prisões e 121 mortes, os complexos da Penha e do Alemão permanecem sem ocupação por forças de segurança. Apesar da presença intensificada da PM no entorno das comunidades, o controle do território pelo crime organizado ainda é visível, demonstrando a complexidade da situação.

A repórter Bette Lucchese relatou a ausência de agentes de segurança nas vias da comunidade da Penha. Apenas os agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estiveram presentes em um determinado momento para encurralar traficantes na mata da Misericórdia, deixando a comunidade na madrugada seguinte.

No dia seguinte à operação, as ruas da Penha amanheceram vazias e não foram registrados novos confrontos desde o fim da ação. Ainda há marcas de sangue na Praça São Lucas, onde os corpos foram deixados, levando os moradores a reconhecerem alguns dos mortos. As vestimentas e lonas utilizadas para cobrir os corpos foram recolhidas.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, descartaram a possibilidade de ocupações como as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) no passado. Castro afirmou que a intenção não é política, mas sim resolver os problemas de segurança do estado. Santos mencionou a estratégia de “retomada de territórios” conforme a diretriz ADPF 635, iniciando por regiões como Jacarepaguá e arredores, onde estão presentes facções como Comando Vermelho e milícias.

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