PM mata filhos, mulher, mãe e irmão; no total, foram oito vítimas

PM mata filhos, mulher, mãe e irmão; no total, foram oito vítimas

Um PM identificado como Fabiano Junior Garcia, lotado no 19º BPM (Batalhão de Polícia Militar), matou oito pessoas, sendo que seis eram da família dele. Na sequência, ele tirou a própria vida. A chacina que chocou as populações de Toledo e Céu Azul, no Oeste do Paraná, aconteceu no início da madrugada desta sexta-feira, 15. 

Segundo as investigações, o PM tirou a vida de dois filhos, de 4 e 9 anos, na cidade de Céu Azul. Em seguida, dirigiu até Toledo, que fica a cerca de 1h de distância, onde teria tirado a vida da mãe, de um irmão, de mais um filho e da esposa, identificada como Kassiele Moreira. 

Entre as vítimas, havia ainda outras pessoas não identificadas que passavam pelas ruas da cidade no exato momento em que ele iniciou os ataques. 

Em seguida, segundo investigações, o PM saiu do local da chacina, entrou no carro, um GM Vectra de cor branca e tirou a própria vida, O automóvel foi conduzido até o pátio do 19º BPM.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas aos dois locais onde os crimes foram praticados, mas puderam apenas constatar os óbitos.

Fabiano Junior Garcia atuava como PM e era lotado no município de Toledo. Ainda não se sabe se ele teve um surto psicótico ou algum outro problema psiquiátrico que o levasse a cometer os homicídios.

Nota da Polícia Militar do Paraná (PMPR) sobre o caso

A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo-PR e Céu Azul-PR.

O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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