PM monta força-tarefa para garantir segurança no pré-carnaval de Goiânia

Polícia Militar monta força-tarefa para garantir segurança no pré-carnaval de Goiânia

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) montou uma força-tarefa para garantir a segurança dos foliões que forem aos desfiles de blocos no pré-carnaval de Goiânia, neste sábado, 03. Estão previstos ao menos nove blocos, que terão concentrações no Jardim América, Setor Bueno e Setor Marista, até o encontro na Avenida Mutirão.

O Comando de Policiamento da Capital (CPC) integrará todas as unidades da capital. O Batalhão de Missões Especiais (BME) também atuará no esquema de segurança, por meio dos batalhões de Choque, de Policiamento em Eventos e da Cavalaria. Além disso, o Comando de Operações do Cerrado (COC) ficará responsável pela segurança nos parques da capital.

“A gente quer que a população se divirta da melhor forma possível, é um momento de felicidade. A gente vai garantir que não haja problemas, como furto de celular. Caso ocorra, estaremos preparados para não deixar virar um problema maior”, explicou major Faria, comandante do policiamento do pré-carnaval deste sábado.

A Secretaria Municipal de Mobilidade da Prefeitura de Goiânia atuará em conjunto com a forças de segurança, realizando a interdição de vias para a condução dos blocos ao destino final. O trajeto até a Avenida Mutirão tem início previsto para às 15h.

O Corpo de Bombeiros de Goiás (CBM-GO) informou que disponibilizará “guarnições e viaturas de resgate posicionadas para intervenção em locais estratégicos”. Além disso, a corporação seguirá com o efetivo de militares e viaturas em prontidão nos batalhões.

A expectativa dos organizadores é de que 120 mil pessoas passem pelo pré-carnaval. Embora a PMGO estime que a quantidade de foliões será menor que a projetada, a força-tarefa montada está preparada para grande público nas ruas da capital.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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