PM morto no Aterro do Flamengo: testemunhas relatam tentativa de assalto

Testemunhas relataram à polícia que o 3º sargento Marco Paulo Freire Azevedo, que foi morto no Aterro do Flamengo em circunstâncias ainda sob investigação, teria reduzido a velocidade de seu veículo por conta de um sinal pouco antes do ocorrido. O policial, que seguia para o 19º BPM (Copacabana), onde desempenhava suas funções como motorista, foi abordado por criminosos em um corolla cros, e mesmo tentando reagir, sua arma falhou.

A polícia civil, que está investigando a morte do PM no Aterro do Flamengo, está analisando imagens de câmeras de segurança dos bairros do Flamengo e Catete, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na tentativa de identificar os responsáveis pelo crime. Segundo relatos, os criminosos estavam armados e fecharam o veículo do policial, que ao tentar reagir disparou um tiro, no entanto, sua pistola falhou e os criminosos dispararam contra ele.

O veículo do PM seguiu por alguns metros antes de parar, mas infelizmente Marco Paulo já estava morto, com pelo menos 8 perfurações em seu carro. O corpo do policial será velado nesta segunda-feira (27) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste, com o enterro marcado para às 15h30.

O crime chocou a população por ter ocorrido em uma região conhecida por ser uma área de lazer bastante frequentada na cidade, com campos de futebol e o Palácio do Catete nas proximidades. Imagens de câmeras de segurança de um hotel captaram o momento em que os bandidos fugiam, sendo possível ver um homem entrando em um veículo na contramão.

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso como tentativa de assalto e a falta de segurança na região preocupa os moradores e frequentadores, que relatam casos frequentes de violência armada na região. O administrador Raul Lupi reforçou a necessidade de mais policiamento na Zona Sul do Rio, onde antes se sentia um ambiente mais seguro.

O lamentável episódio levou à comoção de familiares, amigos e colegas de trabalho de Marco Paulo, que deixou um filho de 16 anos. O policial atuava no 19º BPM (Copacabana) há quase 2 anos e antes disso trabalhou na Operação Lei Seca. A família do militar é de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ainda há muitas dúvidas sobre as circunstâncias que levaram à morte do PM e a investigação segue em andamento.

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