PM vai guardar armas apreendidas

O secretário de Segurança Pública, Irapuan Costa Júnior, o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Gilberto Marques Filho, e o procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto, assinaram termo de cooperação que regulamenta a adoção e realização de procedimentos para controle da apreensão, armazenamento e destinação de armas de fogo apreendidas.

Para isso, serão criados depósitos em batalhões da Polícia Militar. Na prática, o acordo vai desafogar o Judiciário da obrigação de estabelecer espaço físico para o depósito de armas e garantir mais segurança a toda comunidade. “É uma medida que vai tirar as armas de condições de vulnerabilidade. Os quartéis militares são locais fortes e muito protegidos de qualquer investida da criminalidade”, afirmou Irapuan.

O documento também trata de veículos recuperados e regulamenta as competências de cada órgão envolvido. A SSP, por meio das forças policiais, ficará responsável por medidas administrativas para formalizar apreensões de objetos, devolver quando forem de alguma força policial, solicitar a identificação e o depósito das armas.

Também ficará sob a responsabilidade da SSP investigar crimes relacionados aos objetos apreendidos, realizar perícias e indicar os batalhões da Polícia Militar onde funcionarão os depósitos. O Tribunal de Justiça decidirá sobre a destinação dos objetos, autorizando – quando for de interesse público ou social -, a utilização por uma das forças armadas ou o encaminhamento das armas de fogo ao Exército Brasileiro para destruição.

Deverá, ainda, destinar munições de processos judiciais concluídos para o uso em treinamento das forças policiais. Caberá ao Ministério Público fiscalizar os procedimentos que tratam de armas de fogo apreendidas e veículos recuperados. Inicialmente, o acordo prevê a instalação de depósitos em Goiânia, Caldas Novas, Jataí, Luziânia e Uruaçu.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Daniel Silveira agradeceu a liberdade em igreja antes da nova prisão

Daniel Silveira Agradece a Liberdade em Igreja Antes da Nova Prisão

O ex-deputado Daniel Silveira teria ido a igreja agradecer a liberdade da prisão um dia antes de ser preso novamente. A informação foi dada pelo advogado Paulo Faria, que cuida do caso envolvendo o político condenado por ameaça a democracia.

“A todos que torceram pela liberdade de Daniel Silveira, saibam que ele está feliz em família. Falei com ele hoje, foi à igreja agradecer a ‘liberdade’, e vai curtir a família. Muito obrigado por tudo, e pelas orações. Falo em nome da esposa, filhas, mãe e irmã”, escreveu seu advogado nas redes sociais.

Daniel Silveira foi preso novamente na madrugada do dia 22 de dezembro, após descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Ele havia sido solto na última sexta-feira, 22, após uma decisão que convertia a prisão em condicional após o entendimento de que ele já havia cumprido uma parcela significativa da pena.

Segundo o STF, o ex-deputado teria usado uma ida ao hospital para desrespeitar o toque de recolher, previsto para as 22h. Silveira teria ficado no local até 0h30, mas voltou para casa apenas as 2h da manhã.

“O sentenciado demonstrou, novamente, seu total desrespeito ao poder judiciário e à legislação brasileira, como fez por, ao menos, 227 (duzentas e vinte e sete) vezes em que violou e descumpriu as medidas cautelares diversas da prisão durante toda a instrução processual penal”, disse Moraes na decisão.

Daniel Silveira estava preso desde 2 de fevereiro de 2023, após ser condenado a oito anos e noves meses de prisão por ameaçar o Estado Democrático de Direito e coagir o andamento do processo, ganhando progressão de regime fechado para semiaberto.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp