PMDB Goiás realiza encontros em municípios da região Nordeste do estado

Dezessete municípios da região Nordeste do Estado serão os próximos consultados pelo diretório regional do PMDB sobre os rumos do partido em 2018. Os encontros acontecem nas câmaras municipais de Posse e Campos Belos, sexta-feira (10) e sábado (11), e priorizam a discussão interna a respeito do lançamento de candidatura própria ao governo, formação de alianças com outras legendas e definição de eventuais nomes para a disputa de vagas na Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.

“Repetiremos nesta semana o que já ocorreu com 26 municípios da região Norte: abrir o microfone para que as lideranças da base peemedebista se manifestem a respeito do melhor caminho para o partido”, resume Daniel Vilela, presidente do diretório regional.

Nas primeiras consultas feitas em Porangatu e São Luiz do Norte, em fevereiro, os companheiros da região respaldaram, de maneira unânime, os nomes dos deputados federais Daniel Vilela e Pedro Chaves como pré-candidatos ao Governo de Goiás e ao Senado, respectivamente. “A voz da militância será soberana neste processo”, afirma Pedro Chaves.

Cidades reunidas

O encontro regional de Posse terá início às 17 horas e inclui os municípios de São Domingos, Alvorada do Norte, Simolândia, Buritinópolis, Nova Roma, Mambaí, Damianópolis, Iaciara, Guarani de Goiás e Sítio D’Abadia. Já em Campos Belos, às 9 horas do dia seguinte, estarão presentes as comitivas de Alto Paraíso, Cavalcante, Divinópolis, Monte Alegre e Teresina de Goiás.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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