PMDF adquire 8.597 novos coletes à prova de balas por R$15 milhões

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), após quase um ano utilizando coletes à prova de balas vencidos, adquiriu 8.597 novos equipamentos de proteção por um custo de R$ 15 milhões. A corporação estava enfrentando dificuldades operacionais devido às placas balísticas vencidas. Os novos coletes foram entregues na terça-feira (17/12) e o Comando-Geral da PMDF está planejando distribuir os lotes para os batalhões em janeiro de 2025, após a liberação dos órgãos competentes.

Mesmo adotando o revezamento dos coletes antigos, ainda válidos, para suprir a demanda operacional, parte da tropa precisou trabalhar nas ruas sem a proteção adequada. Em março de 2024, o problema dos coletes fora da validade foi noticiado pelo Metrópoles. O atraso na licitação causou transtornos aos policiais, que precisaram se arriscar sem a devida segurança. A situação foi evidenciada em um vídeo que mostrava um colete vencido desde 15 de fevereiro do mesmo ano.

Após uma espera angustiante, os novos coletes chegaram, e a PMDF anunciou pelo Instagram que “milhares de novos coletes” seriam entregues à corporação. No entanto, a distribuição dos itens está prevista somente para janeiro. A demora no processo de compra dos equipamentos de proteção e as supostas irregularidades na licitação geraram preocupações. A representação de uma empresa participante alegando irregularidades foi analisada pelo TCDF, que finalmente arquivou o processo, permitindo a substituição dos coletes vencidos.

Para Carlos Victor Fernandes Vitório, presidente da Federação Nacional de Entidades de Praças Estaduais no Distrito Federal (Fenepe), a situação dos coletes balísticos da PMDF reflete anos de descaso com a segurança dos próprios policiais. Ele ressaltou que é inaceitável que os profissionais arrisquem suas vidas diariamente sem a proteção adequada, enquanto a administração pública ignora essa realidade. A necessidade de garantir a segurança dos agentes que protegem a sociedade é crucial para o presidente da Fenepe.

Ficar informado sobre questões relevantes do Distrito Federal é essencial. Siga o Metrópoles DF no Instagram para se manter atualizado. Receba as notícias do Metrópoles em seu Telegram para estar por dentro de tudo. Caso tenha alguma denúncia ou sugestão de reportagem sobre o Distrito Federal, entre em contato pelo WhatsApp do Metrópoles DF. É importante manter a transparência e a segurança na atuação das forças policiais para garantir a proteção de todos os cidadãos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Vizinho preso suspeito da morte de menino de 10 anos: caso choca cidade do interior de SP

Vizinho é preso suspeito pela morte de menino de 10 anos no interior

Corpo de Mateus Bernardo Valim foi encontrado em área de mata atrás de um clube de Assis. Vizinho foi para a cadeia de Presidente Venceslau

São Paulo — Um homem de 46 anos, vizinho de Mateus Bernardo Valim, o menino de 10 anos encontrado morto nessa terça-feira (17/12), foi preso como principal suspeito pelo assassinato do garoto na cidade de Assis, no interior de São Paulo.

Ele foi submetido a exame de corpo de delito e à audiência de custódia. Após apresentar diversas versões contraditórias durante o depoimento, ele chegou a ser liberado, mas teve a prisão temporária decretada. Outras sete pessoas foram ouvidas na investigação, que ainda não teve detalhes adicionais divulgados pela polícia.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a prisão temporária foi deferida pelo Poder Judiciário. O suspeito foi encaminhado a Cadeia de Pública de Presidente Venceslau e permanece à disposição da Justiça.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Assis. Foi decretado o sigilo das investigações.

O corpo de Mateus foi encontrado nessa terça-feira (17/12), seis dias depois de desaparecer, às margens de um rio em uma mata atrás de um clube em Assis. Ele foi visto pela última vez em 11 de dezembro, quando saiu para andar de bicicleta.

COMOÇÃO COM O CRIME

“Anjinho” é uma das formas que os usuários das redes sociais estão se referindo a Mateus. Quem comenta as publicações, demonstra sentir imensa tristeza com o caso.

Além de prestar luto, os usuários das redes cobram esclarecimentos da polícia. “Que haja uma investigação séria e profunda e o responsável seja punido no rigor da lei”, comentou um internauta.

Outras pessoas lamentaram, em nome da família da vítima, a proximidade do caso com as festas de final de ano, o que tornaria o luto ainda mais doloroso. Muitos usuários também destacaram que episódios como esse parecem mais frequentes, significando menos segurança para as crianças.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp