PMs de Anápolis são denunciados por abuso de autoridade

PMs de Anápolis são denunciados por abuso de autoridade após invadirem casa

Quatro policiais militares de Anápolis foram denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por abuso de autoridade e falsidade ideológica após invadirem a casa de um suspeito. O caso aconteceu em 2022 no Parque Brasília.

A denúncia foi contra os policiais: Josias Alves da Silva (1ª tenente), Victor Lemes Vaz da Costa (2º sargento), Rodrigo Troiani Ruela (soldado) e Elber Geovani Costa (soldado). 

Segundo a denúncia, os agentes invadiram a casa de Wagner Carnielo Júnior e Miriam Irani Pereira sem determinação judicial e fora das condições estabelecidas em lei. Também é informado que Josias inseriu informações falsas no Registro de Atendimento Integrado (RAI), relatando que os policiais receberam uma denúncia anônima sobre tráfico de drogas enquanto faziam patrulhamento no Parque Brasília 2ª etapa. 

O registro informa que os militares abordaram Wagner porque, além de apresentar características parecidas com as da suposta denúncia, ele estava carregando uma sacola plástica com maconha. Na falsa narrativa, o homem contou aos agentes que aguardava uma terceira pessoa para lhe entregar os entorpecentes e que dentro da casa onde morava havia mais drogas. Por isso, foi dada a autorização para que eles entrassem na residência. 

O que aconteceu de verdade

Imagens obtidas pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) mostram o momento em que a viatura com quatro policiais estaciona na porta da casa da vítima e iniciam várias tentativas de arrombar o portão. 

Quando conseguem entrar no local, Miriam acorda e chama o marido para ver o que estava acontecendo. O casal se depara, então, com policiais dentro da casa e Wagner é obrigado a gravar um vídeo autorizando a entrada deles no imóvel. Na sequência, eles são levados até a Central de Flagrante de Anápolis. 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp