Os policiais militares envolvidos na abordagem que resultou na morte de um estudante de medicina de 22 anos na zona sul de São Paulo foram indiciados e afastados de suas atividades operacionais. Marco Aurélio Cardenas morreu após um tiro à queima-roupa desferido por um PM dentro de um hotel na Vila Mariana. Os agentes estão sob investigação pela Secretaria da Segurança Pública.
No incidente, ocorrido na madrugada de quarta-feira, os policiais afirmaram que o estudante estava agressivo e que tentou subtrair a arma de um dos agentes. Entretanto, as imagens das câmeras de segurança não mostram essa ação. O jovem foi socorrido, mas não resistiu ao ferimento.
De acordo com a SSP, os PMs estarão afastados das atividades operacionais até o término das investigações. O disparo foi feito quando o estudante tentou fugir, mas as circunstâncias exatas estão sendo apuradas pelas polícias Civil e Militar. A arma do policial responsável pelo tiro foi apreendida e encaminhada para perícia.
As imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos realizados pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial, e as autoridades seguem investigando os detalhes do trágico episódio.