Última atualização 01/09/2022 | 07:40
“A decisão de filiação de Moro ao Podemos começa no estilo proposta indecente: que o partido custeasse um salário de R$ 40 mil – remuneração de ministro do STF – e pelo prazo de quatro anos, a pretexto de lhe garantir segurança familiar e o luxo ao qual está habituado, caso o projeto eleitoral naufragasse”.
A denúncia acima faz parte de mensagem do Podemos, partido que o ex-juiz Sergio Moro deixou de forma conturbada para se filiar ao União Brasil. O partido ainda acusou Moro de tentar beneficiar amigos com fundo partidário e de fazer caixa 2, segundo informa o portal O Antagonista.
A sigla diz ainda que “Moro buscou inserir diversos profissionais e prestadores de serviços no partido para desafogar sua folha de parceiros” e que “a negociação de Moro veio acompanhada de uma segunda proposta indecente que a viabilizasse: parte dos recursos poderiam vir do fundo partidário para custeio dos valores e a outra parte ele encontraria meios externos para fechar a conta.”
A mensagem afirma que o ex-juiz “utilizou de um farto caixa 2, do repasse de contas a pagar crescentes ao partido e de um laranja particular, Luis Felipe Cunha, que dá indícios de ser sócio oculto do ex-juiz e agora seu primeiro suplente pela candidatura ao Senado”.
Em resposta ao portal O Antagonista, Moro disse que adotará “imediatamente, as medidas judiciais cíveis e criminais cabíveis contra o Podemos e seus dirigentes envolvidos nessas caluniosas e difamatórias acusações.”
Sergio Moro se desligou do Podemos há quase seis meses, mas a relação conflituosa com a legenda a presidente Renata Abreu ganhou a imprensa, com troca de ofensas e acusações de parte a parte.
