Poderes e tribunais assinam acordo para aumentar acesso da população a serviços públicos

Doze instituições assinaram, nesta sexta-feira (12/7), Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para aumentar e melhorar o acesso da população aos serviços públicos no estado. A intenção é integrar esforços de laboratórios de inovação de cada um dos órgãos a fim de melhorar a vida da população, por meio da transformação digital. Com a integração, Goiás tem agora a maior rede de laboratórios de inovação no setor público do país.

Assinaram o acordo: o Governo de Goiás, por meio das Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Economia, Administração (Sead), de Segurança Pública (SSP) e Geral de Governo (SGG); o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO); a Assembleia Legislativa de Goiás; o Ministério Público de Goiás (MP-GO); o Tribunal de Contas do Estado (TCE); o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM); o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18); e a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Todos os Poderes e órgãos passam a integrar a Rede de Laboratórios de Inovação do Setor Público de Goiás, criada por meio de decreto do governador Ronaldo Caiado em julho de 2023, no âmbito do Observatório de Inovação em Políticas Públicas da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação.

“Agora temos a maior rede de laboratórios de inovação no setor público do país e, juntos, vamos buscar aprimorar os serviços públicos, por meio da inovação e da tecnologia”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, que representou o governador Ronaldo Caiado na solenidade.

Com a integração dos diversos laboratórios, haverá o compartilhamento de conhecimentos e recursos, além de melhores práticas entre os laboratórios, espaços físicos, cursos de capacitação e soluções tecnológicas desenvolvidas para aumentar a qualidade dos serviços públicos prestados à população nas mais diversas áreas. “Os laboratórios de inovação são fundamentais para que qualquer gestão do serviço público possa avançar e prestar um bom serviço à população. Essa parceria vem neste sentido: todos trabalhando na mesma sintonia visando ter melhores condições de atender a sociedade”, relatou o presidente do TJ-GO, Carlos Alberto França.

Também estiveram presentes: o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Saulo Mesquita, e dos Municípios, Joaquim de Castro, o procurador-geral do MP-GO, Cyro Terra Peres, além dos titulares da Economia, Francisco Sérvulo, e da Sead, Alan Tavares.

Conheça os laboratórios de inovação e as instituições que assinam o ACT:

1. Observatório de Inovação em Políticas Públicas e Hub Goiás – Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti)
2. Laboratório de Inovação Goiás (Ligo) – Secretaria Geral de Governo
3. Enova – Secretaria de Estado de Economia
4. TransformaLab e Ponto de Encontro para Qualificação e União para Inovação (PequiLab) – Secretaria de Estado da Administração (Sead)
5. Laboratório de Inovação em Identificação Humana (Labiih) da Polícia Civil – Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP)
6. InovaJus – Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO)
7. Assembleia Legislativa de Goiás
8. Laboratório de Inovação e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Liods) – Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18)
9. Ministério Público de Goiás (MP-GO)
10. Tribunal de Contas do Estado (TCE)
11. Tribunal de Contas dos Municípios (TCM)
12. Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás (UFG)

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Crise na saúde em Goiânia: falta de investimentos e estrutura precária prejudicam atendimento médico de qualidade

A crise na saúde em Goiânia é um tema que tem preocupado a população da cidade nos últimos anos. Com a falta de investimentos no setor e a precariedade na estrutura dos hospitais e unidades de saúde, os moradores têm enfrentado dificuldades para conseguir atendimento médico de qualidade. A superlotação nas emergências, a demora para marcar consultas e a escassez de medicamentos são apenas alguns dos problemas enfrentados pela população.

Além disso, a falta de profissionais da saúde qualificados é um dos principais motivos para a crise na saúde em Goiânia. Com o baixo salário e as condições de trabalho precárias, muitos médicos e enfermeiros acabam deixando o serviço público em busca de melhores oportunidades em outros estados ou até mesmo países. Isso gera uma sobrecarga de trabalho para os poucos profissionais que permanecem, impactando diretamente na qualidade do atendimento prestado à população.

Outro ponto alarmante é a falta de estrutura dos hospitais e unidades de saúde em Goiânia. Muitas vezes, os pacientes são obrigados a esperar por horas em corredores lotados, sem a devida privacidade e conforto. Além disso, a escassez de equipamentos e materiais médicos adequados compromete o diagnóstico e o tratamento dos pacientes, colocando em risco a vida de muitos deles.

Diante desse cenário preocupante, a população tem recorrido cada vez mais aos planos de saúde privados, que oferecem um atendimento mais rápido e de qualidade. No entanto, nem todos os moradores de Goiânia têm condições de arcar com os altos custos desses planos, o que acaba acentuando as desigualdades sociais e de acesso à saúde na cidade. A saúde pública, que deveria ser um direito de todos, acaba se tornando um privilégio para poucos.

Diante desse quadro, é urgente que as autoridades competentes tomem medidas efetivas para melhorar a saúde em Goiânia. É necessário investir na capacitação e valorização dos profissionais da saúde, na ampliação da infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, e na disponibilização de medicamentos e equipamentos médicos em quantidade suficiente. Somente assim será possível garantir um atendimento digno e de qualidade para todos os moradores da cidade. A saúde não pode ser tratada como um privilégio, mas sim como um direito de todos.

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