Polêmicas no mundo da música são comuns, e desta vez uma treta no axé foi o tema principal. O empresário Fábio Almeida, conhecido por já ter gerenciado a carreira de grandes artistas como Ivete Sangalo e atualmente de Claudia Leitte, trocou farpas com um fã da cantora baiana nas redes sociais, mandando uma indireta em seu comentário. A situação gerou repercussão e muitos comentários nas redes sociais, com Almeida falando sobre a importância do respeito à cultura de matriz africana e criticando o uso da mesma como palanque por algumas pessoas.
Em um momento de embate, Almeida destacou a importância de não utilizar a cultura de matriz africana de forma desrespeitosa e superficial, enfatizando que atitudes como essas não contribuem para um debate verdadeiro. As trocas de comentários nas redes sociais continuaram, com internautas opinando sobre a situação, inclusive questionando se Almeida não havia superado a ruptura com Ivete Sangalo. O empresário se defendeu, afirmando que não cancelou nenhuma turnê.
A treta teve início quando Claudia Leitte foi criticada por ter trocado a palavra “Yemanjá” por “Yeshua” em uma de suas músicas, sendo acusada de racismo religioso e denunciada ao Ministério Público da Bahia. O secretário de Cultura e Turismo de Salvador também se manifestou sobre o assunto, sem mencionar o nome da artista, evidenciando que a polêmica gerou um debate intenso sobre o respeito às tradições culturais.
Ivete Sangalo, por sua vez, deixou de seguir Claudia Leitte nas redes sociais, o que gerou ainda mais especulações sobre a possível rivalidade entre as duas cantoras baianas. Desde os tempos em que Leitte era da banda Babado Novo, boatos sobre desavenças entre as artistas circulam, embora ambas tenham negado qualquer tipo de rivalidade publicamente. A situação gerou debates sobre o respeito à cultura afro-brasileira e a importância de preservar as tradições musicais do axé.
Diante de toda a polêmica, Fábio Almeida criticou o desrespeito, a apropriação cultural e os possíveis retrocessos em relação à celebração dos 40 anos do Axé Music. Ele enfatizou a importância de valorizar a história e os fundamentos do movimento, destacando que atitudes como reescrever a história e retirar o nome de Orixás das músicas caracterizam racismo e vão contra a essência do movimento. A crítica repercutiu, e até Ivete Sangalo comentou sobre o assunto, concordando com a posição de Almeida. Enfim, as polêmicas no mundo da música e as disputas entre artistas continuam a movimentar o cenário musical.