Policarpo tem nova alteração de pressão e continua internado
O vereador Romário Policarpo (Patriota), presidente da Câmara Municipal de Goiânia continua internado no Hospital Incor São Lucas aos cuidados do médico cardiologista Raphael Freire.
Policarpo tinha previsão de alta ainda nesta quinta-feira, 11, mas depois de ter um novo quadro de alteração de pressão, foi necessária a sua permanência na unidade hospitalar.
O vereador foi internado na quarta-feira, 10, depois de passar mal e reclamar dores no peito. Ao receber atendimento passou por um cateterismo cardíaco para verificar possíveis obstruções nas artérias coronárias.
A previsão é que o parlamentar siga internado pelo menos até a sexta-feira, 12. Policarpo tem 35 anos e passará por novos exames ainda nesta quinta-feira. As informações são da Assessoria da Câmara.
“Policarpo continua relatando dores no peito, de menor intensidade, e o médico cardiologista Raphael Freire decidiu realizar novos exames. Entre eles estão no mapeamento da pressão arterial por 24 horas e um eletrocardiograma”, atualizou a assessoria.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.