Polícia apreende 100 kg de carne de cavalo que seriam vendidas, em Aparecida

Polícia apreende 100 kg de carne de cavalo que seriam vendidas, em Aparecida

Uma operação conjunta da Polícia Militar e Vigilância Sanitária de Aparecida de Goiânia apreendeu cerca de 100 kg de carne de cavalo, que seriam comercializadas em açougues do município. O caso ocorreu na noite desta quarta-feira, 13, em uma chácara do setor Veiga Jardim. O produto, que é inapropriado para consumo humano, foi enviado para descarte no aterro sanitário da cidade.

De acordo com o Batalhão Rural da Polícia Militar, a corporação recebeu uma denúncia sobre o abate dos animais para a venda. Diante das informações, a equipe acionou a Vigilância Sanitária. Ao chegar ao local indicado, os militares se depararam com um veículo caindo na chácara, em atitude suspeita.

Eles abordaram o carro e, durante vistoria, encontraram a carne de cavalo no porta-malas do veículo. Para os policiais, os dois suspeitos assumiram que nos minutos anteriores haviam realizado o abate de dois cavalos e enterrado as respectivas carcaças no quintal da residência. Além disso, eles afirmaram que a carne seria comercializada e destinada ao consumo humano.

A equipe da Vigilância Sanitária analisou as carnes encontradas pela polícia e atestou se tratar de produto impróprio para consumo, providenciou o descarte apropriado. Ainda segundo a pasta, é de extrema importância que a população denuncie atividades suspeitas. E garante que este é o principal meio para a identificação de ações que afetam negativamente a saúde e a economia de milhares de pessoas.

Maus-tratos

Os suspeitos foram presos por maus-tratos a animais. A pena para esse tipo de crime pode variar de 3 meses a 1 ano de prisão, mas pode ter um aumento nos casos de morte do animal. Além disso, o acusado também deve pagar uma multa no valor mínimo de R$ 200,00 e o valor máximo de R$ 200 mil, observando a gravidade dos fatos, tendo em vista os motivos da infração e suas consequências para a saúde pública e para a proteção animal.

Denúncia de maus-tratos a animais

Denúncias sobre maus-tratos e abandono de animais, ou qualquer outro tipo de crime ambiental, podem ser registradas pelos canais de atendimento do órgão, que funciona 24h, pelos telefones 3238-7217 ou 3238-7220, ou enviar mensagem de texto para o WhatsApp 98459-1661.

Denúncias Sanitárias

A Vigilância Sanitária de Aparecida de Goiânia tem por objetivo o cuidado com a saúde pública, fiscalizando e licenciando empresas que prestam serviço nas mais diversas áreas e também em assistência à saúde. A população do município pode acionar e realizar denúncias pelo telefone (62) 3545-1215

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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