Polícia apreende barras de ouro avaliadas em R$ 2 milhões, na Vila Propício

Um homem foi preso com barras de ouro avaliadas em mais de R$ 2 milhões, na GO-230, em Assunção de Goiás, distrito da Vila Propício, Centro do estado, a 204 Km de Goiânia. O metal, que pesa mais de oito quilos, foi encontrado dentro de um carro durante uma operação da polícia Rodoviária Estadual (PRE) e Polícia Federal (PF).

O valor das barras, apreendidas na operação, foi divulgado nesse sábado, 30, pelas polícias que participaram da ação, que foi realizada na última quarta-feira,27. O cálculo e avaliação das barras de ouro foi feito pela Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Aparecida de Goiânia.

A apreensão foi realizada mediante denúncia, e o motorista foi encaminhado para a delegacia da  Polícia Federal de  Anápolis, a 55 km da capital.

O ouro estava escondido em um fundo falso do banco do carro, o motorista saiu do estado do Pará com destino ao estado de Goiás, de acordo com a polícia. As barras foram encaminhadas à Polícia Federal, e a procedência delas não foi divulgada.

Segundo os agentes, além do ouro, dentro do carro foi encontrado uma pistola calibre 380, que também foi apreendida. Conforme os policiais,  o motorista permaneceu em silêncio durante a abordagem. A identidade do autor, assim como a ficha criminal dele não foi revelada.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp