Polícia apreende bebida ilegal que soma prejuízo de mais de R$ 1 milhão

A mercadoria que foi apreendida em Santa Helena de Goiás, estava sem comprovação lícita e causou um prejuízo que ultrapassa um milhão de reais.

A Policia Civil do Estado de Goiás (PCGO) realizou, na última quarta-feira (13), a terceira etapa da Operação Triângulo das Bebidas, que teve o objetivo de investigar e fiscalizar uma empresa de bebidas em Santa Helena de Goiás. A empresa revendia a mercadoria sem comprovação lícita de sua origem, gerando um prejuízo aproximado ultrapassa R$ 1 milhão de reais.

A ação foi comandada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), com apoio da Delegacia da Mulher (Deam) de Santa Helena, Batalhão Fazendário da PMGO e auditores da Secretaria da Economia de Goiás – SECON.

Segundo a PC, um grande volume de refrigerantes, cervejas e destilados foram identificados sem nenhuma comprovação lícita de sua origem. Oficiais suspeitam de que a mercadoria ilegal encontrada seja de roubo de cargas e esquemas de sonegação fiscal.

Além do produto apreendido, a policia também encontrou duas armas de fogo, drogas embaladas para revenda, balança de precisão e dinheiro. Os proprietários já tinham passagens por crimes de organização criminal, sonegação fiscal e receptação. O dono do comércio foi autuado pela policia em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com a polícia, as investigações irão continuar com o objetivo de identificar outros envolvidos no esquema criminoso.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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