Polícia apreende bebida ilegal que soma prejuízo de mais de R$ 1 milhão

A mercadoria que foi apreendida em Santa Helena de Goiás, estava sem comprovação lícita e causou um prejuízo que ultrapassa um milhão de reais.

A Policia Civil do Estado de Goiás (PCGO) realizou, na última quarta-feira (13), a terceira etapa da Operação Triângulo das Bebidas, que teve o objetivo de investigar e fiscalizar uma empresa de bebidas em Santa Helena de Goiás. A empresa revendia a mercadoria sem comprovação lícita de sua origem, gerando um prejuízo aproximado ultrapassa R$ 1 milhão de reais.

A ação foi comandada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), com apoio da Delegacia da Mulher (Deam) de Santa Helena, Batalhão Fazendário da PMGO e auditores da Secretaria da Economia de Goiás – SECON.

Segundo a PC, um grande volume de refrigerantes, cervejas e destilados foram identificados sem nenhuma comprovação lícita de sua origem. Oficiais suspeitam de que a mercadoria ilegal encontrada seja de roubo de cargas e esquemas de sonegação fiscal.

Além do produto apreendido, a policia também encontrou duas armas de fogo, drogas embaladas para revenda, balança de precisão e dinheiro. Os proprietários já tinham passagens por crimes de organização criminal, sonegação fiscal e receptação. O dono do comércio foi autuado pela policia em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com a polícia, as investigações irão continuar com o objetivo de identificar outros envolvidos no esquema criminoso.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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