Nesta quinta-feira, 25, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) deu início à segunda fase da Operação Falsus, cumprindo mandados de buscas e apreensões, bloqueios bancários e bens, em Goiânia. A polícia cumpriu os mandados contra uma mulher investigada, já presa em flagrante por suspeita de exploração financeira praticada contra idosas.
A prisão ocorreu no último dia 8 de janeiro, três dias depois que a sobrinha das vítimas denunciou a suspeita de 25 anos. A denunciante relatou à PCGO que a suspeita lesou suas tias de 90 anos em cerca de R$ 700 mil. Agora, a Polícia rastreou o caminho do dinheiro gerenciado pela investigada, em contas correntes e poupança de pessoas que têm relações com ela.
Dessa forma, a Polícia descobriu que ela adquiriu um veículo no valor de R$ 110 mil, uma motocicleta de R$ 12 mil e aquisição de várias joias, bens e valores requeridos judicialmente. Com isso, a estimativa é de que a investigada tenha se apropriado indevidamente de mais de R$ 1 milhão.
Relembre o caso
A mulher praticou o crime enquanto trabalhava para uma das vítimas e conquistou a confiança a ponto de ser autorizada, por procuração pública, a movimentar as contas correntes da idosa. Com a autorização, a suspeita fez diversos desvios da conta da vítima, se apropriando de mais da metade do valor correspondente à venda de um apartamento no Distrito Federal.
A senhora vendeu o imóvel por R$ 1 milhão e, quando ela faleceu, a família percebeu os desvios ao realizar a partilha dos bens. Logo, a família verificou os valores subtraídos. Entretanto, depois da morte da primeira idosa, a suspeita passou a cuidar de outra idosa, irmã da que faleceu. No primeiro dia de trabalho, em 5 de janeiro, ela fez um saque no valor de R$ 2 mil na conta bancária da segunda idosa. Porém, ela já estava sob monitoramento da polícia.