Polícia apreende carga recorde de anabolizantes contrabandeados

Uma ação do Comando de Operações de Divisas (COD) e o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar, no âmbito da Operação Maximus Auxilium, resultou na maior apreensão de anabolizantes contrabandeados este ao em Goiás.

Durante a ação, realizada na sexta-feira, 8, as equipes encontraram mais de 200 caixas de anabolizantes veterinários fabricados nos Estados Unidos e importados ilegalmente para o Brasil.

Anabolizantes

Segundo a corporação, para o transporte das caixas, os suspeitos descreviam os produtos como “roupas” visando enganar a fiscalização policial. A carga teria sido trazida do Rio Grande do Sul e estava destinada a várias cidades goianas. Com a apreensão de 110 litros de anabolizantes contrabandeados, divididos em 220 frascos, a operação resultou em prejuízo significativo para o crime.

“Essa ação integrada resultou na maior apreensão de anabolizantes contrabandeados dos Estados Unidos para o Brasil. Mais de 100 litros dos produto foi apreendido. Com essa atuação, a Polícia Militar de Goiás causou um prejuízo de mais de R$100 mil ao crime organizado”, afirma o integrante da equipe do COD Supervisão, Filipe Sonegheti.

Todo o material apreendido foi encaminhado a Receita Federal em Goiânia.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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