Polícia apreende medicamento em casa de jogadora de beach tennis suspeita de dopar rivais no Pará.

Polícia apreende medicamento na casa de jogadora de beach tennis suspeita de
dopar rivais no Pará

Segundo a Polícia Civil (DE), o celular da suspeita e um medicamento foram
apreendidos durante as buscas.

A Polícia Civil (DE) cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa da jogadora
de beach tennis suspeita de dopar outras competidoras durante torneios amadores
no Pará. Segundo a corporação, o celular da suspeita e um medicamento foram
apreendidos durante as buscas.

O cumprimento do mandado, expedido pela Vara de Inquéritos Policiais de Belém,
ocorreu nesta quarta-feira (18), na capital paraense.

DE faz buscas na casa da suspeita de dopar jogadoras de beach tennis em torneios
no DE

Desde o início de dezembro, denúncias apontam que seis mulheres passaram mal em
diferentes jogos em locais distintos. Os casos recorrentes chamaram a atenção de
atletas, que filmaram o momento em que a suspeita coloca substância não
identificada dentro da garrafa de uma das jogadoras.

De acordo com o delegado Yuri Vilanova, da Divisão de Investigações e Operações
Especiais (DIOE), um policial foi até um dos locais onde as partidas ocorriam e
constatou que a mulher realmente colocou algum tipo de material na água de uma
participante.

Um outro vídeo gravado em uma das competições mostra quando uma das jogadoras
passou mal. Segundo os relatos, as vítimas, após tomarem bebida adulterada,
ficavam com a vista embaçada.

No local dos torneios, a polícia apreendeu o conteúdo da garrafa e o encaminhou
para o Centro de Perícias Renato Chaves, na capital paraense. Em nota, a DE
disse que o caso segue sob investigação em sigilo.

Os torneios de beach tennis os quais as mulheres participavam não tinham
premiação financeira, o que chamou atenção da polícia, que busca a motivação do
crime.

Duas das vítimas foram levadas para o hospital e passam bem. As outras
melhoraram rapidamente, de acordo com os relatos feitos à polícia.

A suspeita pode responder por colocar as pessoas em perigo de vida, danos à
saúde, lesão corporal, lesão leve ou tentativa de lesão.

Confira outras notícias do estado no DE.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Entidades do Pará unem esforços para proteção do Rio Tocantins após queda da ponte entre TO e MA: medidas de prevenção em destaque

Entidades do Pará debatem medidas de proteção socioambiental contra possível contaminação do rio Tocantins após queda de ponte entre TO e MA

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins. Buscas de vítimas após queda da ponte entre o TO e o MA — Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) realizaram reunião nesta terça-feira (24), na sede do MPPA em Marabá (PA), para alinhar medidas conjuntas de prevenção e mitigação dos efeitos do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados de Tocantins e Maranhão.

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins, tornando necessário o monitoramento da qualidade da água em todos os estados cortados pelo rio, além de outras medidas de precaução.

A menina paraense que viajava com os avós está entre vítimas do desabamento da ponte entre TO e MA. O casal do Pará encontrado morto após desabamento da ponte viajava no caminhão junto com a neta de 11 anos.

Também participaram da reunião a Defesa Civil de Marabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e o Instituto Evandro Chagas (IEC).

Até o momento, não há confirmação de vazamento dos produtos tóxicos. Instituições responsáveis seguem monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins, enquanto adotam medidas preventivas para garantir a segurança da população. Ainda não foram identificadas substâncias que representem riscos à saúde pública durante as análises realizadas.

ALERTA PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO

Ainda na segunda-feira (23), a prefeitura de Marabá, na região sudeste do Pará, emitiu um comunicado para que as comunidades que vivem às margens do Rio Tocantins não se aproximem da água nem façam uso dela, após a confirmação de que um caminhão carregado de ácido sulfúrico está entre os oito veículos que caíram no desabamento da ponte.

O alerta pede para que os moradores de Marabá evitem contato com a água do Rio Tocantins, por onde a ponte passava, a fim de prevenir possíveis contaminações, como queimaduras, intoxicações e outros problemas relacionados ao elemento químico considerado altamente perigoso.

O comunicado afirma que equipes do Corpo de bombeiros, Defesa Civil e outras autoridades estão avaliando e monitorando a situação e pede para que a população aguarde novas orientações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp