Polícia apreende meia tonelada de agrotóxico, em Jataí

A meia tonelada de agrotóxico estava dentro de uma caminhonete.

O Comando de Operações de Divisas (COD) apreendeu meia tonelada de agrotóxico de origem suspeita que estava dentro de uma caminhonete, na zona rural de Jataí, interior de Goiás. De acordo com o comandante de Operações de Cerrado (COC), Marcelo Granja, os policiais encontraram o carregamento durante abordagem feita ao motorista do veículo.

“A abordagem foi feita em uma estrada vicinal na zona rural de Jataí. A carga de origem suspeita tem valor estimado em R$ 8.360. Entretanto, estava sem certificação do órgão competente, sem procedência de registro sanitário e sem origem”, completa Granja.

Ainda de acordo com o condutor do veículo, o objetivo era comercializar o produto com agropecuaristas da região. A suspeita é de que o produto é resultado de produção ilegal com matéria de contrabando, ou seja, sem qualquer tipo de documentação sobre sua procedência.

O autor foi conduzido para à Delegacia de Jataí e liberado em seguida. Ele responderá ao processo e arcará com o pagamento de multa ou demais sanções legais.

Outras apreensões de agrotóxico

Uma fábrica clandestina de agrotóxicos e fertilizantes foi fechada no mês de setembro em Aparecida de Goiânia, foram apreendidos cerca de 147 toneladas de substâncias, além dos utensílios e maquinários para confecção e produção.

A operação foi encabeçada pelo Comando de Operações de Divisa (COD) da Polícia Militar de Goiás (PMGO), com ajuda da AGRODEFESA e Ministério da Agricultura. No local, a polícia também encontrou material para confecções e produção de fertilizantes, guardado de forma inapropriada.

O Ministério da Agricultura interditou o local após a operação.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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