Polícia apreende segunda adolescente envolvida em tortura de criança amarrada no
interior de SP
Apreensão ocorreu nesta quarta-feira (24). Suspeita que gravou vídeo de criança
foi presa na semana passada. A filha dela, uma adolescente de 14 anos, também
foi apreendida. Caso aconteceu em Várzea Paulista (SP).
1 de 1 Criança foi amarrada e agredida com socos e chutes em Várzea Paulista
(SP) — Foto: Reprodução
Criança foi amarrada e agredida com socos e chutes em Várzea Paulista (SP) —
Foto: Reprodução
A polícia apreendeu na tarde desta quarta-feira (24) a adolescente de 13 anos
que teria participado do espancamento de uma criança amarrada em Várzea Paulista
(SP). Outra adolescente, de 14 anos, já havia sido apreendida e uma mulher, acusada de
incentivar as agressões, já foi presa.
A adolescente deixou a delegacia da cidade e foi encaminhada para internação em
São Paulo, na Fundação Casa. Ela chegou a prestar depoimento na quinta-feira
(18), mas foi liberada.
Na segunda-feira (22), a Promotoria da Infância e Juventude da cidade pediu,
então, a internação provisória dela. Com isso, o mandado de apreensão foi
cumprido nesta quarta-feira.
A criança de 11 anos, que sofreu a tortura, já foi identificada e segue sendo
assistida por vários órgãos da cidade, como Centro de Referência Especializado
de Assistência Social (Creas) e Conselho Tutelar.
PRISÃO DE MULHER
A mulher de 51 anos suspeita de incentivar e gravar a violência contra uma
criança, de 11, que foi amarrada e espancada por adolescentes, foi presa na quinta-feira (18). A filha dela, de 14 anos, já
havia sido apreendida.
Em depoimento à polícia, a mulher alegou que estava arrependida e que a atitude
seria coisa de momento.
RELEMBRE O CASO
Um menino de 11 anos foi amarrado em um poste e agredido com chutes e socos na
terça-feira (16). A ação foi registrada em um vídeo que circulou pelas redes
sociais.
A Polícia Civil recebeu as imagens que mostram a vítima com as mãos amarradas
para trás, enquanto duas pessoas a agridem com socos, chutes e puxões de cabelo.
A mulher que grava o vídeo incentiva a ação.
> “Eu não posso bater (…) Está apanhando igual um cachorro. Vocês são de
> menor, vocês podem bater que eu me responsabilizo”, diz a mulher que grava o
> vídeo.
Um inquérito foi instaurado e o caso é investigado como tortura. Não há
informações sobre o estado de saúde da criança.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 271ª Subseção de Várzea Paulista,
informou que
acompanha a apuração dos fatos por se tratar de um “fato alarmante e de grande
clamor social”.
“As imagens e relatos de tamanha brutalidade, torna o fato alarmante e de grande
clamor social, haja vista a participação de uma pessoa adulta que deveria prezar
pela segurança e bem estar de todos os menores de idade, revelando uma triste
falha em nossa estrutura social e familiar na proteção dos mais vulneráveis”, diz a nota.
Polícia identifica um dos suspeitos de torturar criança em Várzea Paulista
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