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Polícia apreende vacinas que seriam comercializadas irregularmente em escolas de Goiânia

Lote de 62 doses da vacina foi apreendido no Colégio Agostiniano, fora da temperatura adequada, e outro lote, ainda não contabilizado, estava em um freezer no Externato São José, também fora dos parâmetros necessários

A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária de Goiânia apreenderam doses de vacinas contra H1N1 que seriam comercializadas em escolas particulares e condomínios da capital, após inspeção em diversas unidades escolares da cidade. No decorrer da investigação e procedimento fiscal sanitário, foram identificadas diversas irregularidades na atuação da clínica PróVita, de São Bernardo do Campo, que não tinha autorização para fazer as aplicações. A investigação sobre o caso começou após o recebimento de denúncias.

Um lote de 62 doses da vacina foi apreendido no Colégio Agostiniano, fora da temperatura adequada, e outro lote, ainda não contabilizado, estava em um freezer no Externato São José, também fora dos parâmetros necessários, segundo o delegado Webert Leonardo Santos, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon). Cada unidade era vendida por cerca de R$ 80. Ainda não se sabe quantas pessoas foram vacinadas com as doses irregulares.

No decorrer da investigação, foram identificadas outras irregularidades na atuação da empresa, tais como ausência de alvará expedido órgão sanitário competente para aplicação de vacinas fora do estabelecimento da empresa, indícios de uso de documentação falsa, vacinas armazenadas sob refrigeração e local inapropriados, dentre outros registros. O responsável legal pela empresa foi conduzido à Decon para prestar esclarecimentos. Foi instaurado inquérito policial para investigar suposto uso de documento falso e crime contra as relações de consumo.

 

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