Polícia apresenta homem que assassinou casal de amigos e carbonizou corpos em Aparecida

O Delegado Rogério Bicalho da GIH em Aparecida de Goiânia, apresentou na manhã desta quarta-feira (4), o suspeito de assassinar Jussara Ferreira Barbosa, de 28 anos e Emerson Souza Brito, de 45 anos no dia 23 de junho deste ano no Setor Jardim Luz.

Segundo o Delegado, o assassino conheceu Emerson em uma distribuidora na mesma semana em que o crime ocorreu. O homem, de 28 anos se apresentou à vítima como Bruno Rocha e desde quarta-feira (20/06) anterior ao assassinato, ele estava morando com Emerson e Jussara no local do crime.

De acordo com as investigações, o nome verdadeiro do criminoso é Ramiro Galvão da Silva. Ele tem 28 anos de idade e estava foragido da Justiça do Paraná pelo crime de roubo.

Em depoimento, o assassino contou à Polícia que matou Emerson entre as 20 e 21h da sexta-feira (22/06), sufocado com um mata-leão. Em seguida amarrou as mãos e os pés da vítima para trás, o colocou no quarto e foi para sala assistir televisão.

Jussara, a amiga que morava com Emerson, chegou da casa dos amigos por volta das 01h da madrugada, Ramiro a matou da mesma maneira, sufocando-a com um mata-leão, em seguida amarrou suas mãos e pés para trás e a colocou em um quarto junto com o amigo. Posterior a isso, o assassino foi para sala assistir televisão e dormir.

Na manhã de sábado (23), o assassino colocou duas velas acesas, uma sobre o sofá da sala e uma no quarto para iniciar um incêndio criminoso. Posteriormente ele trancou o portão e foi embora.

Segundo o Delegado Rogério, não ficou claro no depoimento do criminoso, qual seria a motivação do crime, mas a Polícia acredita que Ramiro teria matado os dois para roubar o dinheiro que uma das vítimas tinha em casa, já que segundo o que amigos e vizinhos informaram à equipe, Emerson mexia com agiotagem e sempre tinha dinheiro guardado em casa.

A prisão do assassino aconteceu na última quinta-feira (28) de junho, no Setor Jardim Paraíso, em Aparecida de Goiânia. Com as investigações em andamento, a Polícia aguarda a identificação da motivação real do crime e, caso se confirme o que já foi apurado, Ramiro deverá responder pelo crime de latrocínio, que é roubo seguido de morte.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp