Polícia apresenta suspeitos da chacina em festa junina de Aparecida de Goiânia

Na manhã desta terça-feira (3), a Polícia Civil apresentou no Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, os três investigados pela autoria da chacina ocorrida durante uma festa junina.

A equipe deu cumprimento a três mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão domiciliar. Aos investigados é atribuída a autoria de três homicídios dolosos consumados e cinco tentativas de homicídios, todos qualificados.

A investigação teve inicio após fato ocorrido no dia 15 de junho de 2018, em uma festa junina organizada pela comunidade do Jardim Florença, em Aparecida de Goiânia. Na ocasião, os supostos autores dispararam dezenas de vezes contra participantes da festa com uso de “kit rajadas”.

Segundo informações da Polícia Civil, dois homens atingidos pelos disparos morreram no local. Uma mulher chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. Outros quatro participantes também foram atingidos, socorridos e levados para hospitais.

Durante a operação, os policiais apreenderam diversos objetos que subsidiarão as investigações em curso, além de arma de fogo de uso restrito e munições.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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