Polícia apresenta suspeitos da chacina em festa junina de Aparecida de Goiânia

Na manhã desta terça-feira (3), a Polícia Civil apresentou no Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, os três investigados pela autoria da chacina ocorrida durante uma festa junina.

A equipe deu cumprimento a três mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão domiciliar. Aos investigados é atribuída a autoria de três homicídios dolosos consumados e cinco tentativas de homicídios, todos qualificados.

A investigação teve inicio após fato ocorrido no dia 15 de junho de 2018, em uma festa junina organizada pela comunidade do Jardim Florença, em Aparecida de Goiânia. Na ocasião, os supostos autores dispararam dezenas de vezes contra participantes da festa com uso de “kit rajadas”.

Segundo informações da Polícia Civil, dois homens atingidos pelos disparos morreram no local. Uma mulher chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. Outros quatro participantes também foram atingidos, socorridos e levados para hospitais.

Durante a operação, os policiais apreenderam diversos objetos que subsidiarão as investigações em curso, além de arma de fogo de uso restrito e munições.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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