Polícia Civil apreende mais de uma tonelada de maconha em Jataí

Policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC) apreenderam 1.100 kg de maconha na BR-060, em Jataí, durante a madrugada de hoje (09). A ação culminou na prisão de três homens, inclusive um portador de necessidades especiais, e na apreensão de oito carregadores estendidos de pistola, 500 munições e três automóveis.

Wagner de Oliveira, Larry Cris Vieira e Edmar da Silva foram presos com a carga de entorpecentes avaliada em cerca de R$ 1 milhão. Segundo as investigações, que já duram três meses, a carga saiu de Mato Grosso do Sul com destino à Goiânia, e têm provável origem no Paraguai.

No momento da prisão os suspeitos transportavam a droga em um veículo, enquanto outros dois faziam a escolta. Em Goiás, a quadrilha situada era responsável pelo transporte e distribuição dos entorpecentes. O delegado titular da Denarc, Vinícius Teles, explicou que a droga apreendida é considerada de boa qualidade e, por esta razão, era vendida pelo dobro do valor comum no mercado.

Os presos devem responder por associação criminosa, porte de munição e tráfico de drogas.

Atentados

O município de Jataí passou por momentos de tensão na madrugada do último final de semana, quando uma série de ataques deixou nove veículos incendiados. Apesar disso, a polícia informou que a apreensão de drogas não tem relação com os atos.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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