Polícia Civil apreende mais de uma tonelada de maconha em Jataí

Policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC) apreenderam 1.100 kg de maconha na BR-060, em Jataí, durante a madrugada de hoje (09). A ação culminou na prisão de três homens, inclusive um portador de necessidades especiais, e na apreensão de oito carregadores estendidos de pistola, 500 munições e três automóveis.

Wagner de Oliveira, Larry Cris Vieira e Edmar da Silva foram presos com a carga de entorpecentes avaliada em cerca de R$ 1 milhão. Segundo as investigações, que já duram três meses, a carga saiu de Mato Grosso do Sul com destino à Goiânia, e têm provável origem no Paraguai.

No momento da prisão os suspeitos transportavam a droga em um veículo, enquanto outros dois faziam a escolta. Em Goiás, a quadrilha situada era responsável pelo transporte e distribuição dos entorpecentes. O delegado titular da Denarc, Vinícius Teles, explicou que a droga apreendida é considerada de boa qualidade e, por esta razão, era vendida pelo dobro do valor comum no mercado.

Os presos devem responder por associação criminosa, porte de munição e tráfico de drogas.

Atentados

O município de Jataí passou por momentos de tensão na madrugada do último final de semana, quando uma série de ataques deixou nove veículos incendiados. Apesar disso, a polícia informou que a apreensão de drogas não tem relação com os atos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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