Polícia Civil conclui investigação crime ordenado de dentro do presídio de Anápolis

Nesta terça-feira, 29, a Polícia Civil, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis,cumpriu o mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem de 29 anos, reeducando do sistema prisional desde o ano de 2012.  Ele é apontado como o mandante do duplo latrocínio que aconteceu na manhã do dia 31 de maio de 2017, na sede do Juizado da Infância e Juventude de Anápolis, localizado na Avenida Miguel João, Setor Central.

No dia 31 de maio de 2017, dois adolescentes, sob comando do indiciado, invadiram o órgão do Poder Judiciário e mataram a tiros os vigilantes Joel Pereira Dutra, segurança privado, 65 anos, e Celso Roberto Tavares, servidor da Prefeitura Municipal de Anápolis, 34 anos, de quem roubaram um revólver calibre 38. 

A arma do vigilante Celso foi encontrada e apreendida após um roubo de veículo ocorrido em Jaranápolis, cujo mandante, de acordo com os adolescentes envolvidos, será o mesmo do crime no Poder Judiciário.

Os adolescentes envolvidos nos crimes foram submetidos a medidas socioeducativas. Uma mulher de 25 anos foi identificada e acabou presa, ela é apontada como a responsável por realizar a logística extramuros para o investigado preso ontem, disponibilizando armas e veículos para os adolescentes que eram comandados.

O investigado possui passagens por associação criminosa, receptação, roubo qualificado e homicídio. Ele está sendo indiciado pelo crime de duplo latrocínio e está recolhido no Presídio Estadual de Anápolis, onde cumpre pena, à disposição da Justiça. Em caso de condenação, a pena poderá chegar a 60 anos de prisão.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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