Polícia Civil conclui o inquérito sobre assassinato de advogados em Goiânia

No dia 28 de outubro deste ano, os advogados Marcus Aprigio Chaves, de 41 anos, é Frank Alessandro Carvalhaes, de 47, foram mortos a tiros dentro do escritório onde trabalhavam, no Setor Aeroporto, em Goiânia.

Agora, a Polícia Civil confirmou o fechamento do inquérito que investigou a morte dos dois. Foram indiciadas 4 pessoas, sendo um executor, dois intermediários e o mandante.

De acordo com a investigação, o crime foi encomendado por Nei Castelli, e motivado por um processo de execução judicial no qual os advogados foram os representantes da parte vencedora, que conseguiu uma reintegração de posse de terras em São Domingos, numa propriedade avaliada em R$ 50 milhões.

“Não há mais diligências a serem produzidas”, afirma o site da Polícia Civil de Goiás. Agora, o procedimento foi remetido ao Poder Judiciário e o Ministério Público passará a análise dos autos para eventual oferecimento de denúncia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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