Polícia Civil cumpre 35 ordens judiciais e prende nove pessoas em operação contra o tráfico em Goiás

A Operação Baltus, realizada pela Polícia Civil de Goiás, cumpriu 35 ordens judiciais e prendeu nove pessoas ligadas a uma organização criminosa que movimentava milhões por meio do tráfico de drogas.
Entre os presos estão o líder do grupo, Baltazar Cabral Júnior, e sua esposa. Além das prisões, foram bloqueados R$ 6,5 milhões e apreendidos nove veículos. A quadrilha utilizava empresas de fachada para ocultar os lucros ilegais.
 

Operação Baltus

Além do líder, a operação prendeu os responsáveis pela central telefônica da organização, os entregadores das drogas, os responsáveis por manter os laboratórios de drogas em funcionamento e os criminosos responsáveis pela logística financeira do grupo.

Além das prisões e buscas, foi determinado bloqueio judicial em contas bancárias dos 9 investigados e de uma pessoa jurídica, além do sequestro de nove veículos pertencentes à quadrilha.

No fim de julho de 2024, um laboratório de drogas de grande capacidade de produção da quadrilha já havia sido desarticulado pela PC/Denarc.

De acordo com as investigações, os investigados movimentaram mais de R$ 13 milhões em 2023 e 2024 oriundos do tráfico de drogas. Para ocultar os ganhos ilícitos, valiam-se de empresas de fachada e de empresas com baixo fluxo de capital.

A operação contou com apoio tático da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais – Core/G.T.3, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária, Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública, 7ª Delegacia Regional de Polícia e da Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil do Distrito Federal.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp