Polícia Civil cumpre mandados de apreensão da Operação Luz

Polícia Civil cumpre mandados de apreensão da Operação Luz

Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Civil, por meio Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERRC), realizou o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão para combate à pornografia infantil. A Operação Luz na Infância 7 é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Participam da operação Polícias Civis de dez estados e agência de aplicação da lei de 4 países, sendo eles: Argentina, Estados Unidos, Paraguai e Panamá, que estão cumprindo, simultaneamente, mandados de busca e apreensão.

As equipes estão procurando desde cedo encontrar os investigados de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.

Os mandados de busca e apreensão e/ou prisão que estão sendo cumpridos no estado de Goiás, em Caldas Novas, Trindade e Anápolis, foram identificados pela Polícia Civil com base em informações coletadas em ambientes virtuais, com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva. Foram apreendidas, até o momento, armas de fogo na residência de um dos alvos, que está sendo autuado por posse irregular de armas de fogo.

No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.

Foto: Polícia Civil

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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