Polícia Civil de Aragoiânia prende servidor com mais de 500 objetos subtraídos de unidades de saúde

A Polícia Civil de Aragoiânia prendeu, nesta quarta-feira, 8 de maio, Alan Wagner Melo di Napoli, de 36 anos, servidor da Secretaria Municipal de Saúde, pelos crimes de peculato furto e posse de arma de fogo. Alan foi preso após investigação de furtos ocorridos no posto de saúde da cidade. Na casa dele, foram encontrados mais de 500 objetos subtraídos durante anos, tanto no posto de saúde, quanto no hospital municipal.

Entre os objetos apreendidos estavam vários monitores, aparelhos de ar condicionado, material cirúrgico, prontuário médico, peça de aparelho de raio X, material de limpeza e até aspirador nasal utilizado em partos. De acordo com as investigações, Alan aproveitava o fato de ser servidor das unidades de saúde, às quais tinha livre acesso, o que facilitava suas ações criminosas.

Na residência, foram encontradas também uma espingarda e várias munições. Grande parte dos objetos estavam escondidos em cima da laje da residência do suspeito. Segundo o delegado Arthur Fleury, o suposto autor confessou que agia há anos e todos os objetos apreendidos foram devolvidos à Secretaria de Saúde.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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