Polícia Civil de Goiás prende quadrilha internacional de drogas com R$ 140 milhões em cocaína

Polícia Civil de Goiás prende quadrilha internacional de drogas com R$ 140 milhões em cocaína

Nesta segunda-feira (05/08), a Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Dnarc) apreendeu 500 quilos de cocaína pura, além de duas aeronaves, oito veículos e oito pessoas presas. Essa ação titulada Operação Puro Sangue, da Polícia Civil de Goiás, que desmascarou uma quadrilha de tráfico internacional de drogas que atuava desde 2010 no Estado, calculou a polícia.

A Operação Puro Sangue é resultado de uma grande investigação da Denarc, que já dura um ano. A cocaína apreendida é de alto grau de pureza. O valor da cocaína apreendida pode chegar a R$ 140 milhões.

De acordo com o Delegado Fernando Augusto Lima Gama, a Operação Puro Sangue foi dividida em várias etapas. “Várias fases já foram realizadas. Na primeira, houve uma grande apreensão em valores, mais de R$ 500 mil em dinheiro, tanto em reais, dólares e euros. A partir daí, começamos a evoluir na investigação, até chegar neste ponto que culminou nesta apreensão da droga deles”, explicou.

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, atribuiu o êxito às ações da polícia à liberdade que o governador Ronaldo Caiado dá às forças de segurança do Estado para trabalhar. “Já faz muito tempo que a Polícia Civil vem monitorando, mas neste ano, os policiais intensificaram, o que nos permitiu avançar no caso. Agora, a quadrilha está praticamente toda presa”, afirmou.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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