A Polícia Civil de SP está realizando uma operação contra o comércio de bebidas alcoólicas falsificadas. No total, estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em diversos locais, como na capital paulista, no interior do estado (Americana, Marília, Taquaritinga, Sertãozinho e Matão) e até mesmo no Paraná (Londrina).

Os policiais civis de São Paulo estão dando continuidade a uma operação que visa desarticular esquemas de falsificação de bebidas que já vinha sendo investigado antes dos casos de intoxicação por metanol. Essa é a quarta fase da “Operação Parece, mas não é”, iniciada em janeiro, que revelou a existência de um esquema criminoso de falsificação de bebidas.

A organização criminosa descoberta pela investigação apresentava uma estrutura ordenada, com divisão de tarefas entre os envolvidos. Eles enchiam garrafas de marcas famosas com bebidas de qualidade inferior, visando lucrar com a falsificação e o comércio ilegal de bebidas alcoólicas. O delegado titular do 42° Distrito Policial, Alexandre Bento, destacou a complexidade do esquema.

Na terceira fase da operação, a polícia prendeu Alerrandro Adriano de Andrade Araujo, conhecido como o “rei do uísque”, apontado como um dos maiores distribuidores de bebidas falsificadas em São Paulo. Em operações anteriores, outro envolvido, Anderson Alex da Silva, também foi preso com cerca de 3 mil garrafas de bebidas falsificadas.

Uma mulher que teve a visão afetada após ingerir uma caipirinha adulterada com metanol em São Paulo relatou melhoras em sua condição. Os perigos relacionados à ingestão de bebidas falsificadas são alertados por autoridades e especialistas, destacando a importância de se manter vigilante em relação à procedência e qualidade dos produtos consumidos.

As operações policiais contra o comércio ilegal de bebidas falsificadas são essenciais para proteger a população de possíveis riscos à saúde. O trabalho investigativo e as ações de combate ao crime organizado contribuem para desarticular esses esquemas fraudulentos, garantindo a segurança e a integridade dos consumidores. É fundamental que produtos consumidos sejam de origem confiável e estejam de acordo com as normas de segurança estabelecidas pelas autoridades competentes.